Uma Antonieta para os nossos tempos
O filme de Sofia Coppola constroi uma Antonieta ao nosso gosto. Vitimiza-a de forma a compreendermos porque fazia os gastos sumptuários que punham em causa a sua imagem em França, humaniza os Áustrias, na mesma medida que desumaniza a corte de Versailles. Torna o Rei Luís XVI num quase pateta só regenerado no final do filme, com a sua dignitas perante a multidão que cerca Versailles. Omite Breteuil.
Mas é um filme que vence pela estética irresistível dos frufus e rendas da corte, dos interiores e exteriores de Versailles, do Petit Trianon e dos quase still lifes com que somos brindados ao longo do filme (quase ao género Kubrick).
De Bag
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