A Instabilidade II
Nesta quarta-feira pudemos todos assistir à segunda parte de um mau espetáculo, o qual se fosse levado à cena num teatro qualquer, ou seria apupado pela má organização, ou aplaudido como comédia em que se transformou. Foi confragedor ver aqueles actores todos por ali perdidos, em busca de argumento, suando sob os fatos, ou sedas de fino corte, desesperados por saber se os seus papeis teriam sido também trocados, sem que terem sequer tempo para um último ensaio geral.
Entre as birras do nosso primeiro ministro e os seus constantes avanços e recuos, seguidos de ameaças de amuo com os media (algo que ele não aguentaria mais de cinco minutos) por confrontarem-no com as contradições entre aquilo que ele afirma e aquilo que ele faz, não se salva nem dignidade, nem, muito menos, o respeito, que em condições normais, é devido aos titulares de orgãos de soberania.
O pior, ainda, foi assistir aquilo que certas pessoas estam preparadas para sofrer por terem, ou continuarem a ter, um lugar com carro e motorista. Não, não é polivalência...
...é o resultado de uma má decisão do Presidente.
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