Heróis
No final do ano dou comigo a pensar com os meus botões e melancólico. O pensamento recorrente deste ano tem sido o dos heróis. De como neste país os heróis, os verdadeiros heróis, por exemplo (e só falando nos que mais de perto me tocaram) o Júlio, ou o Gonçalo, ou o Celso, ou a Zé, ou, ainda, a Margarida (só para citar os que agora me ocorrem) passam despercebidos e nem, depois de passarem, são reconhecidos. Os cinco, com enorme custo e nenhum benefício pessoal criaram, em áreas em que, ou ninguém, ou muito poucos ousavam criar. Criaram sempre contra a maré dominante, sem recursos, nem apoios e, por vezes, com poucos, ou nenhuns amigos.
Infelizmente, nem todos estão próximos e um está mesmo inacessível, a não ser na minha memória. A todos Obrigado.
De Bag