quinta-feira, março 30, 2006

Galinhas e galos à solta em Lisboa !



O senhor Calisto, criador de patos bravos no Alentejo, tem um prazo para apanhar todos os patos selvagens e pô-los num recinto fechado.
Os galos e as galinhas có-có do Jardim da Parada continuam à solta em pleno Campo de Ourique!

quarta-feira, março 29, 2006

Dúvida existencialista provocada por Marques Mendes:

voltará um bébé que nasça em Badajoz, cujos pais residam em Elvas, a Portugal Espanhol?

De Bag

O Rossio



Como foi possível o Rossio ter chegado ao estado de decadência a que chegou? Hoje as suas montras, quer a do Rabinos, quer a da ShopOne rivalizam na pinderiquice e mau gosto com as da Rua da Palma. Mesmo os cafés que subsistiram, a Suiça, ou o Nicola são meros espectros de um tempo em que havia empregados com brio e não funcionários carrancudos e apressados, balcões a luzir não pelos neons, mas pela qualidade dos produtos, clientes pela noite adentro, galheteiros e mostardeiras verdadeiros e não "pacotinhos" com doses, impossívelmente, pequenas de azeite e vinagre espanhol. Outras praças com a mesma História do Rossio por essa Europa fora souberam habilmente desencorajar as lojas dos trezentos e agencias bancárias de se instalarem por lá. Em Lisboa tudo se continua a passar como se o centro da cidade, a sua "sala de visitas" se pudesse dar ao luxo de se apresentar como se não o fosse...

De Bag

Professorices

Ainda não percebi aquilo que Freitas do Amaral vai fazer ao Canadá, que não poderia ser feito com um telefonema. Também não percebo que resultados espera obter. Ou pensará alguém que o governo canadiano vai abrir uma excepção para os repatriamentos dos ilegais nacionais?

De Bag

O Jogo do Medo 2

Os resultados das eleições israelitas, com a vitória relativa do Kadima, implicaram o eleitorado numa via unilateral de (não)resolução do conflito, a qual levará a um Israel maior e a uma Palestina em bantustões, situação que, a longo prazo, irá manifestar as suas fragilidades e insustentabilidade. Mais, estes resultados do Kadima obrigam-no a uma negociação com outro partido, para formar coligação e governar. Dificilmente esse outro partido será o Likud de Netanyahu. Pelo que a escolha entre as outras duas hipóteses que restam, o Labour, ou Yisrael Beiteinu, ou o dia e a noite farão toda a diferença entre um governo, ainda, mais reacionário e pró-colonos e um governo mais europeu e bilateralista.

De Bag

Obsoleta Europa?

Os adeptos do status quo querem-nos fazer acreditar a todos que não há alternativas, que não há outros caminhos, que não há outra maneira de evoluir, competir e crescer. Esses senhores, curiosamente, ganham força e relevância só após a falência do sistema alternativo, o mesmo, cuja mera existência, propulsionava o "nosso" regime a um programa de constante e sistemática melhoria e aprofundamento.

Olhe-se para a vilipendiada França, sinónimo hoje em dia de tudo o que supostamente está errado com a Europa e atente-se ao que o governo local quer forçar nos jovens: um contrato de trabalho, não muito diferente do regime nacional de prestação de serviços, com a duração de dois anos, sem necessidade de renovação, nem, no caso de rescisão, de qualquer indemnização. Isto é precariedade, como ela nem existe no chamado modelo anglo-saxónico, onde a demissão (desde que não fundamentada em razões que violem os direitos fundamentais) é facilitada, mas onde a pessoa despedida tem, em primeiro lugar, direito a uma compensação, em segundo, a assistência imediata do Estado, quer a nível local, quer central e, por último, a, caso se sinta "unfairly dismissed" a uma intervenção quase imediata do poder judicial.

O assustador em França é o pressentimento de que este seria/será apenas o primeiro passo numa longa lista de "reformas", todas num sentido só, sem que se discuta sequer para onde nos leva este modelo de globalização, nem que regras poderiam ser formuladas, quer para benefício dos trabalhadores do Vale do Ave, quer para os trabalhadores de Shangai.

De Bag

terça-feira, março 28, 2006

S(impl)ex 2

Poderá, ainda, o S(impl)ex ser visto como um apelo a... (claro está só para efeito procriativos)?

De Bag


Lisboa acordou acordou hoje mais interessante, bastou apenas a chegada dos adeptos da equipa de futebol de Barcelona, a qual creio vai defrontar o Benfica.

Simplex 1

Ainda sem oportunidade para estudar um pouco melhor o programa governamental de desurocratização "Simplex", a escolha do nome de imediato faz-me recuar aos primeiros computadores com jogos, na altura chamdos Timex. Esperemos que, ao invés do nome, o tutano deste programa não remeta também para o passado.

De Bag

segunda-feira, março 27, 2006

Censurada do outro lado do Atlântico, por pressões da comunidade judaica, a peça "My name is Rachel Corrie", sobre a activista norte americana esmagada por um bulldozer comandado pelo exército israelita vai ser levada à cena em Londres. Agora que Israel está em vias de ir às urnas, com tanto por decidir, talvez esta peça possa ser, para alguns, food for thought.

De Bag

"BlairAmeron"

Vai ser com certeza interessante ver o que escreverão todos aqueles que deram já por certa a morte política prematura de Blair, supostamente, acelerada pelo último escândalo de troca de "Honras", por empréstimos ao partido, agora que o próprio líder conservador, David Cameron, aclamado como se fosse já o novo primeiro ministro britânico, recusa divulgar qualquer detalhe dos empréstimos feitos ao seu partido.

De Bag

O Prometido é devido Senhor Presidente

Hoje o país devia estar de olhos postos em Belém. Cavaco recebe, pela primeira vez na sua qualidade de Presidente, o Procurador Geral da Républica e as expectativas que criou e de que se aproveitou que o levaram ao cargo que hoje ocupa equivalem a uma convicção generalizada que este Presidente não toleraria os mesmos dislates da Justiça, do PGR e do MP, que Sampaio tolerou. Por isso, após esta primeira audiência, em que, presume-se, o PGR tornará a queixar-se de perseguições por parte do poder político, justificando, assim, as fugas de informação de que o processo Casa Pia (e todos os outros processos mediáticos) foi alvo, Cavaco do alto do seu impoluto pedestal apresentará ao PGR e ao país a solução para o problema. Será que demitirá o PGR, ou continuará, tal como Sampaio, a manter a sua confiança nele? Será que o actual PGR pode fazer parte da solução que, estou certo Cavaco e a sua equipa, já têm para esta questão?

De Bag

domingo, março 26, 2006

Ler os Outros: Mishima "Confessions of a Mask"

"For the ambitious man, the nature of his own death should equal his ambition for his life...Endings are so often our epitaph."

doiem-me os pés...

sexta-feira, março 24, 2006



A quarta temporada chegada graças à Amazon UK continua viciante e mantém-me impermeável ao ´desinteressante noticário nacional, repetições das Foxes e, menos bom, das leituras.

De Bag

quarta-feira, março 22, 2006

fico contente por saber que finalmente...


O Batalha voltou a abrir as portas!

Para lá

terça-feira, março 21, 2006

O Jogo do Medo

O que se está a passar em Israel, primeiro em Jericó, agora por todo o país é mais um aproveitamento eleitoralista por parte do Governo de Tel Aviv do medo israelita do terrorismo palestiniano e da recente eleição do Hamas. Neste jogo de medo só os extremos beneficiam, se não veja-se a forma como o Hamas soube cavalgar a insatisfação das ruas de Gaza, ou, ainda, as declarações radicais do actual primeiro-ministro israelita quanto a anexação de, ainda, mais parcelas da Cisjordânia, sem que o eco de indignação ocidental (omnipresente quando se trata de reagir à autoridade palestiniana) se faça ouvir.

De Bag

Os Jornalistas e o Presidente com Kudos

A forma como alguns jornalistas continuam a "proteger" o actual inquilino de Belém é, pelo menos, tão insidiosa como a forma como o "portegeram" durante a campanha presidencial.

Cavaco o "desaparecido" presidente que deveria ser de todos os portugueses começou por, com pompa, querer afirmar aquilo que ele não conquistou nas urnas, autoridade. Prosseguiu nessa senda "afirmativa" com as nomeações da sua equipa, escolhendo nomes unicamente ligados a uma determinada área ideológica de uma direita católica, conservadora, "saudosa" e seguidista, que Cavaco abjurava diariamente em campanha. Culminou com os nomes por si apontados para o Conselho de Estado e que, após termos todos testemunhado Cavaco afirmar-se como Social Democrata e entoar "convictamente" Grândola Vila Morena não se deixa de estranhar, até porque segundo a tradição demcrática portuguesa o Presidente assegurava a representação no Conselho de Estado do maior leque possível de sensibilidades político-partidárias, o que manifestamente nem lhe passou agora pela cabeça.

Será que, para estes jornalistas, o PR também tem agora estado de graça como o Governo? Terão já esquecido o que Cavaco promoeteu em campanha?

Cavaco, o nosso Presidente desaparecido, desorientado e com manifesta falta de "jeito" para o cargo, parece querer só gozar o seu kudos. Algo, que vendo bem a situação e o seu comportamento, não deverá conseguir estender por muito tempo.

De Bag

domingo, março 19, 2006

O Expresso no Público

Será que não está na altura de tornar a trocar de jornal diário? Passar do Público para o DN?

Com a saída de Eduardo Dâmaso, Ana Sá Lopes e os cada vez mais frequentes dislates/disparates de José Manuel Fernandes o Público torna-se uma sombra do seu passado que era muito mais liberto de agendas ao estilo de João Espada e aproxima-se mesmo do "género Expresso".

As únicas âncoras que me fazem hesitar ainda neste propósito dão pelo nome de Vasco Pulido Valente e Constança Cunha e Sá (espero que o António José Teixeira me esteja a ler...), mas até isso, como JMF se deverá recordar se pode alterar de um dia para o outro...

De Bag

sábado, março 18, 2006

Hoje não deitei a XIS directamente para a reciclagem

Abri para ler a entrevista do Bernardo Sasseti, um dos meus músicos preferidos.

sexta-feira, março 17, 2006


...uma comédia de costumes, ou de como o que serve para os outros, por vezes, não serve para nós...

De Bag



Gostei de ver Brokeback Mountain, um filme "como a vida é".

De Bag

quinta-feira, março 16, 2006

The First Date

Hoje foi dia de encontro semanal do Primeiro Ministro com o Presidente (que preocupado em parecer que vai manter tudo como estava agendou as quintas para as reuniões com o Governo). A novidade não notícia é que hoje foi a primeira vez para Cavaco do outro lado da mesa.

Para quem conheça as personagens não será dificil imaginar que cerca de uma semana após a tomada de posse Cavaco ainda não tomou conta da casa, a sua equipa ainda não encontrou o rumo que o líder andou a prometer singrar durante a campanha para salvação do país e, por isso, o Presidente, por agora, desaparecido será cauteloso e, como o próprio gostaria de dizer, respeitoso.

Sócrates estará lá, cumprindo o seu papel mas com distância crítica em relação a esse mesmo papel, ouvindo o Senhor Presidente e, também com cautela e (imagino) uma "secura cordial" informando o Senhor Presidente da intendência geral de Portugal.

De Bag

quarta-feira, março 15, 2006

C.R.A.Z.Y.



Ganhou os oscars canadianos.
Esperamos que passe por cá.

Para lá

terça-feira, março 14, 2006

quase irreconhecível



Syriana

Filme a não perder

Para lá

segunda-feira, março 13, 2006

A Grande Esperança do PS

Na altura que, à falta de melhor, se assinala a passagem de um ano da tomada de posse do Governo será interessante falar de um dos dois principais pilares sobre os quais ele assenta: O Super Ministro António Costa. Senão vejamos, para o comum dos mortais o sucesso, ou insucesso do seu inistério está na forma como correrá a próxima época de incêndios. Foi recentemente anunciado que o Estado conta com mais meios aéreos, os que todos consideram ser os mais eficazes. No entanto, em pouco tempo os desentendimentos no Serviço Nacional de Bombeiros e Serviços de Protecção Civil já levaram a sucessivas tomadas de posse e demissões, o que não augura nada de bom.

Para os menos pacóvios o sucesso de Costa mede-se, ainda, pela forma como lida com as polícias, com a segurança e com a sinistralidade rodoviária. Quanto aos polícias e às suas recentes manifestações, nao podia, de facto o Ministro fazer muito melhor, so pena de dar uma passo maior que a perna e estatelar-se ruidosamente. Já quanto à segurança, num ano, não me apercebi de nenhuma medida em especial, para além de uma anunciada erradamente que obrigou a um recuo de Costa. No que respeita a segurança rodoviária, parece confirmar-se que o PS tem uma atracção fatal por esta área, já que face à forma como decorreu o concurso de segurança rodoviária (empresas patrocinadoras simultâneamente beneficiadas com projectos a concurso e parte do Júri), quem o presidiu (Mega Ferreira) e os ganhadores (PRP e Consom em especial) este arrisca-se a transformar-se noutro atoleiro. Vara deve a esta hora estar-se a rir...

Para os um pouco mais sofisticados o êxito de Costa medir-se-á, ainda, pela forma como será recebido o "cartão único". Uma proposta de centralização de todos os tipos de dados pessoais num só cartão com um chip que armazene as informações relevantes (não serão todas?) para o estado. Trata-se de um projecto que em nome da desburocratização e do governo electrónico coloca questões deveras interessantes na área dos direitos fundamentais e, acima de tudo, coloca-nos a todos perante a questão mais essencial de todas: será que podemos confiar neste estado e nos seus funcionários para gerirem, com respeito pela nossa privacidade e sem cruzamento de informações, a nossa vida?

De Bag

sexta-feira, março 10, 2006

Ler os Outros: sobre o discurso de Cavaco, o João

...resta a dúvida se este discurso teria sido muito diferente caso Cavaco estivesse a tomar posse como Primeiro-Ministro e não como Presidente.

De Bag


Foto de Mustapha Boughezal, Place Luxembourg, Bruxelas

Bruxelas faz lembrar uma frase que ouvi muitas vezes ser dita em relação à água tónica: demora tempo a aprender a gostar-se.

Na viagem de regresso a Lisboa, voo cheio com uma excursão de flamengos felizes por fugirem ao frio, chuva e neve. É bom ver alguém satisfeito por chegar ao nosso país. Voo cheio significou alguns "upgrades". Foi hilariante ouvir o nome da deputada Edite Estrela pronunciado "Êstrélla" ser chamado repetidamente para aceder ao paraíso, ou neste caso Business Class. A surpresa do dia foi constatar que outro dos passageiros daquelas primeiras filas do avião, sempre reluzentes e, por agora, não mais que uma miragem para a maioria de nós, era, nem mais, nem menos, que Miguel Portas. Estaria o deputado do Bloco em missão junto dos homens de negócios que aí normalmente viajam?

De Bag

A Metamorfose do CDS

Primeiro CDS, depois PP, a seguir o partido do táxi, depois, novamente CDS, agora, segundo o próprio líder, o "bando". Esta direita é pelo menos divertida.

De Bag

A equipa Cavaco

Podem dizer que o homem é teimoso e só faz o que quer, independentemente dos conselhos que receba. No entanto não deixa de ser curiosa a escolha de alguns dos seus assessores para Belém, especialmente quando falamos dos nomes ligados ao PPD críticos da sua actual liderança, o que poderá querer dizer que Cavaco tem também projecto para o seu partido, ou outros ligados a movimentos intelectuais marcadamente intolerantes e conservadores, ainda que de forma sofisticada, tais como João Carlos Espada. O que irá levantar naturalmente problemas aquando do avanço das chamadas "questões fracturantes", ou de tomadas de posição sobre questões internacionais, entre outras.

Isto para não falarmos do genérico "apagamento" de figuras, apesar de tudo competentes, como Liberato.

Será que afinal o homem quando cantou Grândola Vila Morena, ou afirmou que era o Povo quem mais ordenava o estaria a fazer por mero oportunismo e calculismo político?

De Bag

quinta-feira, março 09, 2006

começa

O que diria a blogosfera caso os anteriores presidentes tivessem entrado no Palácio de Belém de mãos dadas com a família toda aos casalinhos? Trata-se de uma pose mais própria de um passeio dominical no paredão do Estoril...

De Bag

quarta-feira, março 08, 2006

Alguns dados no Dia da Mulher




1% of the titled land in the world is owned by women

A baby girl born in the UK is likely to live to 81 - but if she is born in Swaziland, she is likely to die at 39

70% of the 1.2 bn people living in poverty are women and children

21% of the world's managers are female

62% of unpaid family workers are female

9% of judges, 10% of company directors and 10% of top police officers in the UK are women

Women comprise 55% of the world's population aged over 60 years old and 65% of those aged over 80

970,000 is the difference between lifetime earnings of men and women in the UK finance sector

85m girls worldwide are unable to attend school, compared with 45m boys. In Chad, just 4% of girls go to school.

700,000,000 women are without adequate food, water, sanitation, health care or education (compared with 400,000,000 men)

Women in full-time jobs earn an average 17% less than British men

Women in part-time jobs earn an average 42% less than British men

67% of all illiterate adults are women

1,440 women die each day during childbirth (a rate of one death every minute)

1 in 7 women in Ethiopia die in pregnancy or childbirth (it is one in 19,000 in Britain)

In the US, 35% of lawyers are women but just 5% are partners in law firms

In the EU, women comprise 3% of chief execs of major companies

12 is the number of world leaders who are women (out of 191 members of the United Nations)

Men directed 9 out of every 10 films made in 2004

E isto com leis que promovem uma suposta igualdade. Como seria se nem a legislação existisse?
Apesar de duvidar da utilidade substantiva deste tipo de dias evocativos, é inegável que pelo menos uma vez por ano, por cada tema/evocação, se pode pelo menos chamar a atenção.

De Bag

Duas notas

Estranho o silêncio na blogosfera nacional sobre um perfil e uma entrevista publicados nos suplementos dominicais do DN e Público:

  1. O perfil, sobre o presidente-eleito, constitui um "whitewash" impressionante. Alguém acreditará mesmo na alegada seriedade dos tempos dos governos de Cavaco? Que a sua presença paternal era suficiente para que os seus ministros se portassem todos bem e nem fizessem favores, nem lucrassem com eles? E, pior, que Cavaco não tinha conhecimento de nada disso?

  1. A entrevista foi com Duarte Pio de Bragança, o pretendente ao inexistente trono, e contem uma revelação interessante. Aparentemente o Presidente Reagan terá incitado Duarte Pio a candidatar-se à presidência, apontando a implantanção da monarquia como factor d e estabilidade. A entrevista contem ainda algumas outras passagens "divertidas"...

De Bag

terça-feira, março 07, 2006

Jesse Spencer in the House



Enquanto uns vêm esta série por causa do entretenimento e espírito que a má disposição desta personagem lhes dá, eu, achando essas razões todas legítimas, não perco este actor de vista.

De Bag

Para saber tudo sobre os Oscars


O discurso dele foi simples, claro e tocante.

Para lá

segunda-feira, março 06, 2006

o Presidente Eleito

A primeira entrevista de Cavaco "presidente eleito" foi curiosamente dada a um jornal de direita espanhol. Até aqui só se estranha a nacionalidade da publicação. A entrevista tem pouco a assinalar, a não ser a clareza com a qual Cavaco assume a sua oposição ao projecto federal europeu.

Há contudo uma observação sua que demonstra o lado antiquado e conservador do homem. É que para Cavaco o facto do país ser homogéneo, centralizado, não ter minorias étnicas (come again!?!), ou religiosas assinaláveis é uma vantagem. Numa altura em que o país envelhece e morre, em que é essencial conseguir atrair mão de obra especializada e não tão especializada que mantenha a economia a funcionar e o sistema de segurança social fora do "vermelho" é de estranhar que o "presidente eleito" economista tenha esta posição que mais me fez lembrar as velhinhas aulas de geografia do 7º ano do Liceu.

De Bag

Ainda o anticiclone




Acordar no fim de semana com chuva até pode ser bom se o resto do dia nos correr bem. Acordar com chuva no mesmo dia em que se lê a entrevista de Sócrates ao Expresso foi sinónimo de um sábado estragado. Este primeiro-ministro, ou continua convencido que tem de ser a absoluta antítese de um Santana que já ninguém lembra, ou não tem qualquer consciência da imperiosa necessidade que o país sente de alguém que lhes diga que haverá luz ao fundo do túnel.

Sócrates, para além de reafirmar a necessidade de mais sacrifícios, tem de transmitir ao país que as medidas que está agora a tomar se traduzirão num futuro sustentável para todos. O povo não precisa nem de circo no presente, nem da promessa de um futuro radioso amanhã. Precisa sim de alguém que lhes dê a certeza de que no futuro o país persistirá, o desenvolvimento regressará e a coesão económica e social melhorará.

Caso Sócrates não sinta ele próprio confiança em que atingiremos esses objectivos não deve ser primeiro ministro.

De Bag

sábado, março 04, 2006

Da Falta de Comunidade II

Ainda sobre o assunto da falta que há de estruturas da chamada "comunidade lgbt" li hoje esta notícia de uma iniciativa para ajudar as duas mulheres que relançaram a discussão em torno do casamento homossexual. E sem querer dizer que elas não são "merecedoras" da ajuda da comunidade, não posso deixar de referir que é muito mais "fácil" ajudar duas mulheres de aparência "normal", que sabem falar e defender-se, do que teria sido a Gisberta.

Não persistirá, também, o fenómeno da fobia trans entre os próprios lgtbs, por muito activistas que sejam?

De Bag

sexta-feira, março 03, 2006

Insurgências selectivas

Hoje, ao almoço, discutia com um amigo este súbito acordar de Vasco Pulido Valente em relação às posições políticas da Igreja. Esse amigo acusava vpv de ser incoerente. Eu não acho que vpv tenha sido incoerente, acho sim que vpv finalmente se sentiu "atingido" por posições da Igreja, neste caso a homilia de D. Policarpo. Finalmente as posições da Igreja, que normalmente sabe bem atacar só as franjas da sociedade, atacou algo que lhe é mais caro: a Liberdade de Expressão e o Direito nesse quadro a Blasfemar. O resto da história, que normalmente costuma ser a mesma é conhecida (todos sabem aquela do Judeu, do Negro e do "Maricas")...

De Bag

Da falta de comunidade

Em Portugal poucas coisas funcionam. Isto aplica-se quer às coisas públicas, quer, infelizmente, às privadas. Esta consideração é importante para questionar também, a propósito, do assassinato de Gisberta, onde estavam, para além naturalmente dos serviços sociais da autarquia e do Estado central, as estruturas da própria comunidade "glbt". Que comunidade é esta que afinal não olha pelos seus?

Que tipo de assossiações cria?

Que tipo de serviços tem?

Que tipo de apoios recebe (especialmente daqueles "glbts" a quem a vida corre melhor)?

E, mais importante, que tipo de apoios presta à "sua" comunidade?

Suspeito que também aqui Portugal ainda é do terceiro mundo e que como sociedade pouco sofisticada que é gera comunidades pouco desenvolvidas sem sentido de solidariedade que não funcionam muito melhor que a estatal Segurança Social.

De Bag

quinta-feira, março 02, 2006

O Anticiclone de Portugal

Sempre ouvi falar do anticiclone dos Açores como uma carapaça impermeável ao Sol que, durante os meses em que por lá se instala, realça o verde das ilhas, recalca o seu sentido de isolamento e leva a inúmeras depressões. Parece que nestes últimos anos o anticiclone, talvez fruto das alterações climáticas, se deslocou mais para Leste e encontrou em Portugal continental um sítio perfeito para se fixar. Com ele parece ter desaparecido a esperança, o optimismo e todos os espíritos construtivos que por cá, ainda, resistiam.

Esta terra parece mais feia e a "nossa" gente mais má: do mais iletrado, ao mais letrado, do menos informado, ao mais culto. A descrença, que já era entre nós endémica, agravou-se e esse agravamento trás ao de cima o pior do que estava escondido entre o mau nos habitantes deste país.

O eclipsar da réstea de optimismo que os portugueses, ciclicamente, colocam nos governos e nos presidentes que elegem, a propagação indesmentida da ideia de inviabilidade económico-financeira do país, acompanhada pela felicidade e prosperidade relativa dos povos da "velha europa", à qual nós acabamos por só pertencer em virtude da idade, tornam "isto" verdadeiramente insuportavel.

De Bag


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