segunda-feira, janeiro 28, 2008

O Terrorista Conveniente

Não sei porquê, nem sei se fui injusto, ou irresponsável, mas dei por mim a "dar" desconto às notícias das últimas semanas sobre terroristas e Portugal.

Fui só eu, ou estas notícias são convenientes a uita gente?

De Bag

Uma Voz Incómoda

Terão as recentes palavras (e a sua previsibilidade) do novo Bastonário tido alguma coisa a ver com a contestação que conheceu por parte de algumas das mais sagradas vacas da advocacia nacional?

Todos achamos estranhos os casos de enriquecimento por que passam alguns dos nossos políticos após curtas sinecuras no poder, ou as suas nomeações para empresas que, enquanto dirigentes públicos, acabaram de tutelar. Por isso é, por ora, de saudar uma voz incómoda que, pelo menos por agora, ainda não aceitou um convite qualquer internacional.

De Bag

Teixeira Pinto à Causa Real

A propósito da nomeação de Paulo Teixeira Pinto para a liderança da Causa Real (sinto alguma relutância em escrever "presidência" neste contexto), penso se não estará o actual líder da "Casa de Bragança" a dar um valente tiro no pé. É que todos assistimos ao tratamento (e aos seus resultados) que Teixeira Pinto dá a "velhos" privilegiados...

De Bag

sábado, janeiro 26, 2008

Pronto, muito simples...

"Tell me and I'll forget;
show me and I may remember;
involve me and I'll understand."
Chinese Proverb

Para lá

quarta-feira, janeiro 23, 2008

Ler os outros: Tropical Versailles...


... a propósito do bicentenário da chegada da Corte ao Rio de Janeiro, ainda não vi referido este livro, nem ouvi anúncios sobre uma tradução desta obra de 2001 para Português. Porquê?
De Bag

Um passo a mais

O Tribunal Europeu acaba de tomar uma decisão em sentido contrário à política do Governo português. Condenou por discriminação o Estado francês por este recusar permitir que uma lésbica, que vivia em união de facto, adoptasse. Foi, sem dúvida, um passo a mais para a Igualdade. Em Portugal o Governo legislou a semana passada de forma a excluir casais homossexuais da possibilidade de se tornarem famílias de acolhimento, o que constituiu, também sem dúvida como se disse por aqui, um passo a menos.

Não haverá por aí nenhum "Grave Rodrigues" para levar mais um caso a Tribunal?

De Bag

segunda-feira, janeiro 21, 2008

Huxley

“The constitutions will not be abrogated and the good laws will remain on the statute book; but these liberal forms will merely serve to mask and adorn a profoundly illiberal substance… [W]e may expect to see in the democratic countries a reversal of the process which transformed England into a democracy… All the traditional names, all the hallowed slogans will remain exactly what they were in the good old days. Democracy and freedom will be the theme of every broadcast and editorial -- but democracy and freedom in a strictly Pickwickian sense. Meanwhile the ruling oligarchy and its highly trained elite of soldiers, policemen, thought-manufacturers and mind-manipulators will quietly run the show as they see fit.” (Huxley 1959)

Para lá

O País Oximoro

Um país em que se publica uma lei anti tabágica que primeiro não permite o fumo em quase nenhum lugar e depois já o permite, ou em que, num dia, um Ministério do Governo anuncia um pacote de incentivos destinados a auxiliar a fixar as populações no interior e em que, no dia seguinte, outro Ministério do Governo do mesmo Estado anuncia o encerramento de urgências em pequenas cidades só pode ser um país em que a população produza pouco e ande cabisbaixa. Nem as políticas parecem ter princípio, meio e fim, nem os dirigentes parecem saber sempre o que estão a fazer. Vivem eles e aquela pobre população presas num colete de forças construído por sucessivas camadas que se vão justaposicionando de oximoros.

De Bag

Ler os outros: na última edição da Prospect "Across the Great Divide", de Julian Baggini

Não perder este ensaio sobre as tensões entre liberais e comunitários (má tradução se calhar para libertarians and communitarians), que, segundo Baggini, substituiram as tensões entre Direita e Esquerda e que podem, inclusivé, persistir entre facções dentro da Esquerda e Direita. Neste ensaio o autor questiona a crença generalizada dos Ingleses, especialmente os das chamadas classes baixa e média, na Igualdade e Liberdade. Alguns Ingleses pensarão mesmo que um terrorista, ou criminoso, ao recusar-se a viver de acordo com as regras gerais estará a abdicar dos seus direitos. Açgo que para "bom" liberal é sacrilégio. Um debate interessante, que o autor podia ter concluido melhor, pois, quando insta os liberais a reverem o seu clausulado, considera, por exemplo, a igualdade entre géneros irrevisível, sem explicar porquê, nem quais mais cláusulas considera irrevisíveis. Tem razão, ao contrário, quando aponta um certo facilitismo prevalente nalgumas elites em relação ao mundo islâmico e algumas das suas facetas mais visíveis lá e cá entre nós.

De Bag

Mais um passo a menos

O Governo excluiu as familias/casais homossexuais da possibilidade de se constituirem como famílias de acolhimento, apesar de não excluir desta equação os casais heterossexuais dessa possibilidade. Ou seja, o Governo dá "menos" um passo no sentido da Igualdade plena de direitos entre todos os cidadãos independentemente dos pendores das suas sexualidades. Este passo a "menos" faz Portugal destoar numa Europa onde a maioria dos Estados já "arrumou" esta situação.

Por último esta Lei contribuirá ainda mais para a confusão legislativa em que se vive (ver a Lei do Tabaco). Onde estão os argumentos (constitucionais) para incluir só alguns casais vivendo em união de facto? E os argumentos (constitucionais) para excluir outros?

De Bag

sexta-feira, janeiro 18, 2008

Das Liberdades e do Tabaco

Não sou fumador. Até há poucos anos atrás o fumo dos outros nem sequer me incomodava, ou sequer inspirava segundos, ou terceiros pensamentos. Só quando cheguei a Dublin, uns dias após a entrada em vigor da que era então a mais draconiana legislação anti tabaco da Europa é que me apercebi de como melhorava a qualidade do meu usufruto de bares, restaurantes e cafés a ausência do cheiro a nicotina.

Apesar dessa melhoria sou daqueles que continua a sentir sérias dúvidas em relação à legitimidade e "desejabilidade" de intervenções estatais imbuídas de um espírito de ama seca e, por isso, tenho reservas em relação a esta lei do tabaco. Penso que seria preferível, por muito que me agrade pessoalmente o resultado, deixar a cada bar, restaurante, café e quejandos a liberdade de optarem entre serem espaços com, ou sem fumadores. Se há área em que as leis do mercado podiam funcionar é esta. Deixem, pois, os consumidores escolher entre saborear uma refeição entre baforadas de tabaco, ou não.

Não argumentemos com os danos causados a outrem. Ninguém é obrigado a frequentar estabelecimentos hoteleiros. Já a proibição de fumar no local de trabalho é de facto compreensível e defensível.

Alguns fundamentalistas argumentam a razoabilidade deste tipo de medidas estatais limitativas da nossa liberdade e das nossas opções em relação aos nossos hábitos com base em poupanças para o Estado com os cuidados de saúde. Daí a preocupação com o tabaco, drogas, álcool...

Mas e o açucar, gorduras e uma míriade de outras substâncias que estão na origem da presente epidemia de obesidade que o mundo ocidental vive. Aceitariamos da mesma forma uma intrusão do estado nos nossos hábitos alimentares, ditando-nos o que podemos comer, pesando-nos para chegar à conclusão de que cumprimos os ditâmes?

De Bag

Ler os outros:A Biografia do Corão


A mais nova das grandes religiões e, talvez por isso, a mais virulenta. Um bom livro para a perceber um pouco melhor.
De Bag

Ver os outros: Perfect Strangers, Poliakoff


Hás uns anos descobri o trabalho de Poliakoff, ou a Televisão no seu melhor. Séries drámaticas densas, misteriosas. Desempenhos substanciais por alguns actores que lhe estão ligados. Este Natal recebi uma "caixa" Poliakoff. Ontem à noite, por entre lenços de papel e a névoa de um ataque de alergia "descobri" "Perfect Strangers", a história de um (re)encontro de familia, numa família anglo-judia e os segredos, memórias e revelações que um aparentememte inocente fim de semana familiar num hotel do centro de Londres provoca.
Entre reminiscências de um Proustiano tempo e a essência das histórias e episódios daquela família, que poderiam ser de quase qualquer uma outra família, Poliakoff dirige uma das mais brilhantes séries que vi nos últimos anos.
De Bag


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