domingo, dezembro 31, 2006

Heróis

No final do ano dou comigo a pensar com os meus botões e melancólico. O pensamento recorrente deste ano tem sido o dos heróis. De como neste país os heróis, os verdadeiros heróis, por exemplo (e só falando nos que mais de perto me tocaram) o Júlio, ou o Gonçalo, ou o Celso, ou a Zé, ou, ainda, a Margarida (só para citar os que agora me ocorrem) passam despercebidos e nem, depois de passarem, são reconhecidos. Os cinco, com enorme custo e nenhum benefício pessoal criaram, em áreas em que, ou ninguém, ou muito poucos ousavam criar. Criaram sempre contra a maré dominante, sem recursos, nem apoios e, por vezes, com poucos, ou nenhuns amigos.

Infelizmente, nem todos estão próximos e um está mesmo inacessível, a não ser na minha memória. A todos Obrigado.

De Bag

Resoluções

3. Melhorar a memória

concordo com quase tudo o que o Eduardo C. Torres diz hoje no Público sobre as TVs



DESCARACTERIZAÇÃO DA DOIS
Desapareceu o paradigma da abertura da Dois à sociedade civil, a qual procurará agora o cabo e a internet como veículo de expressão. A Dois repetiu programas à exaustão.

O Prós & Contras cumpriu a agenda governamental, tratando sempre do tema que o governo queria debater. Além dele, a TV do Estado não tem debate. Não tem debate com pessoas independentes.

Na RTP1, manteve-se o falso equilíbrio entre o nº2 do PS, Vitorino, e Marcelo, ex-líder do PSD mas mais independente. O comentário de Vitorino, de inutilidade gritante, só serve de contraponto a Marcelo e para dar orientações aos militantes do PS.

Com 2006 termina também o Contra Informação diário (RTP1). Depois do Telejornal, o Contra tinha audiência. E humor, atirando a todos os alvos, sem olhar a quem. Será que termina por conveniência de programação? Ou por conveniência do poder político?

Para lá

sábado, dezembro 30, 2006

Resoluções

2ª Voltar a fazer serviço de voluntariado

Explicações

Bem sei que não tenho escrito muito ultimamente. Mas não sei se foi a overdose de Arte a que me submeti do outro lado do Atlântico, à qual reagi com todos os sintomas de um provinciano: entusiasmo, desejo de posse, entusiasmo, admiração, entusiasmo e relatos minuciosos.

Não sei se foi a "quadra" e as "reuniões" que a mesma pressupõe.

Ou se terá sido o trabalho.

Acho que, tal como em relação à minha sexualidade, qualquer busca de explicação é uma perda de tempo. Assim como, já agora, qualquer tentativa de correcção...

De Bag

Resoluções de Ano Novo

1ª Escrever de novo mais aqui.

De Bag

sexta-feira, dezembro 29, 2006

fazer as contas ao álcool

a coisa não é fácil, mas tendo em conta os dias que se avizinham, vale a pena tentar fazer uma simulação

1 litro de vinho = 96 a 100 gramas de álcool
1 litro de cerveja = 48 a 50 gramas de álcool
1 litro de aguardente = 400 gramas de álcool


Álcool consumido (em gramas)
Taxa de alcoolemia = ---------------------------------
Peso corporal (em Kg) x Coeficiente

Coeficientes:
0,7 → homens em jejum
0,6 → mulheres em jejum
1,1 → decurso das refeições



Para lá

segunda-feira, dezembro 25, 2006

Rudolf do nariz vermelho



a história do Rudolfo

Para lá

quinta-feira, dezembro 21, 2006

Na ONU


Bem sei que esta imagem da sala da AG da ONU está como que caída para o lado. Mas helas os meus dons teconológicos não chegam ao ponto de saber endireitar as Nações Unidas!
Que interessante foi visitar a sede do "Governo do Mundo", aquele que deve ser o único canto demodé de Nova Iorque: misto de Brasilia e cervejaria Solmar.
De Bag

Os Contras

Outra coisa em que rapidamente se repara é na campanha agora em curso contra e favor da despenalização do aborto. É noticeable, por muito que alguns digam o contrário, que os adeptos da penalização das ivgs não evoluiram estes anos todos. Continuam a demagogicamente dizer-nos que "aborto não porque já bate um coração". Talvez nos devessem esclarecer então como podem justificar o aborto, quando o feto apresenta anomalias, ou quando o mesmo é fruto de violação, ou põe em risco a saúde da mãe. Se vida é vida, então deveria ser vida sempre.

Ah, e já agora como se podem por de acordo com a posição da mesma Igreja defensora da Vida, quando esta "justifica" a pena de morte?

De Bag

Das primeiras coisas em que se repara ao chegar de volta a Lisboa, especialmente quando se vem de uma das capitais ditas do primeiro mundo, é a dificuldade que se tem aqui de andar a pé na cidade. Passeios, ou bloqueados por carros e obras, ou esburacados, "amolgados", tortos. Obras feitas sem qualquer consideração pelos peões e pó, muito pó.

Em Nova Iorque, donde acabo de chegar, cidade-ilha-estreita, onde 8 milhões de pessoas se deixam todos os dias espartilhar por entre os desfiladeiros de arranha céus e quadriculado de ruas não vi pó. Vi obras, poluição, mas não vi pó, nem sapatos sujos de pó,nem, muito menos, passeios obstruidos, a não ser pelos milhares de peões que os utilizam ufanos.

Será que, em Lisboa, para além de estarmos condenados a viver com este desnorteado executivo camarário que nos impinge árvores de Natal de metal que nos infernizam a vida, que deixa que a Avenida da Liberdade seja tomada de assalto por uma marca de automóveis (dá logo vontade de não comprar!), estamos, também, condenados a viver com o pó?

De Bag

quarta-feira, dezembro 20, 2006

buzzers, snoozers e afins


o meu rádio despertador deixou de funcionar em condições e a música sempre roufanha, sem um mínimo de qualidade que me causava mau estar logo pela manhã. Decidi-me, então, a renovar tal objecto. Trouxe um novo modelo e de óculos no nariz, li as instruções, mas apenas consegui ligar o rádio. Da função despertar, não arranquei qualquer zumbido. Assim, e perante, tal incapacidade, voltei à loja e troquei o dito aparelho, por outro que me pareceu mais básico. De facto, o famigerado livro de instruções apenas vinha em português e escrito em letras de tamanho razoável, o que me deu alguma segurança.
Erro meu! Nem rádio, nem despertador. Nada! Da dita maquineta não saiu qualquer tipo de som. Já está de novo embalado, pronto para voltar para a loja.
Que saudades que eu tenho do velho despertador de corda, com campaínhas ao alto.

Para lá

sábado, dezembro 16, 2006

pragmatismo

Para lá




Por aqui, por enquanto.
Por entre Vermeers, Caravaggios e Turners.
Passando por Picassos, Lautrecs e Gauguins,
Passeando pelas V, VI e Madison Avenues,
Admirando as montras, as pessoas e os estilos, desde os das Avenidas,
aos dos de Chelsea, Tribeca, ou Greenwich.
Peregrinando ate ao Ground Zero, Liberty e Ellis Islands
e, tendo esperanca, mas esperanca mesmo, que alguma desta energia
tenha pena de mim e se deixe absorver, nem que seja um pouco.

De Bag

sexta-feira, dezembro 15, 2006

5 preservativos = 1 euro


à venda nos quiosques de jornais.

uma iniciativa do ministério da saúde francês.

Para lá

quinta-feira, dezembro 07, 2006

from Canadá with Love



Para lá

foi um prazer


António Escohotado

ouvi-lo ontém no Porto, a falar sobre drogas.

Para lá

Honrarias

Obrigado ao Mbanza Congo pela simpática (e inteiramente merecida cremos nós) distinção.

Já no meu tempo era assim...

e pelos vistos não mudou. Havia a turma A, a do quadro de honra, e as outras... mas tal passou-se antes de 1974!

"O sistema discrimina os alunos por escolas, por turmas e por vias de ensino, o que aumenta os processos de desigualdade e guetização social", defende Pedro Abrantes, do Centro de Investigação e Estudos de Sociologia do Instituto Superior de Ciências do Trabalho e da Empresa (ISCTE). Isso mesmo constataram diversos estudos feitos no âmbito deste centro de investigação. Parte foi sintetizada no trabalho ontem apresentado, de Pedro Abrantes e João Sebastião, também investigador do ISCTE e coordenador do Observatório da Violência Escolar. Uma das investigações, da autoria de João Sebastião e Sónia Vladimira, concluída em 2005, analisou os resultados dos alunos de quatro escolas públicas da mesma área geográfica e com o mesmo nível de ensino. Para além da composição social ser distinta - duas tinham maioritariamente jovens de meios sociais favorecidos e pais com altas habilitações e as restantes tinham sobretudo filhos de operários e empregados -, os resultados acompanhavam essa diferenciação. No estabelecimento de ensino em que os pais dos alunos eram sobretudo "profissionais e dirigentes" o número de estudantes que aos 15 anos tinha chumbado mais de uma vez ficava-se pelos sete por cento.
in Público de hoje

Para lá

7-Dezembro-1813

Awoke and up an hour before being called; but dawdled three hours in dressing. When one subtracts from life infancy (which is vegetation) - sleep, eating and swsilling - buttoning and unbuttoning - how much remains of downright existence? The summer of a dormouse.

Lor Byron

sábado, dezembro 02, 2006

A Cesariny (A Cidade Queimada)

"Nunca estive tão só diz o meu corpo e eu rio-me
lembra-me alguém que se atardava sempre
diante de uma montra da rua da palma
a olhar uma camisa que seria sua
assim que o ordenado o permitisse
porque era aberta branca lisa de praia!"

3xs com ele
uma na sua galeria em que ele foi o centro e a periferia de todos os encontros
outra num insólito inesperado encontro à uma da manhã na rua augusta em que ele tentava decerto reviver naquela, outras noites
a última no seu velório

sexta-feira, dezembro 01, 2006

E, depois, finalmente "the real thing"


depois a contemplar outros arranha céus por entre o azul das baías de Miami


As semanas que se seguem:


Primeiro a contemplar os prédios antigos restaurados por entre a nova Frankfurt, depois...
De Bag

Rusiria: Mundo Perigoso

O que se passou com a morte de um ex agente Russo em Londres e a morte de um membro da dinastia Gemayel no Líbano mostra como o mundo nunca deixou, nem mesmo depois da guerra fria, de estar perigoso. Mais, mostra como hoje, à semelhnça de ontem, os media se deuxam tão facilmente manipular. É que se em relação à morte de Alexander em Londres se fizeram quase todas as correctas questões, já em relação ao que se passou no Líbano ainda ninguém se perguntou a quem (numa altura em que apareciam os primeiros sinais públicos de uma muito desejada détente entre a Síria e os EUA e o Iraque) interessou aquela morte?

De Bag


Quase a chegar ao fim deste livro de assustadora capa. Termino-o com a ideia de que as nossas figuras históricas mereciam mais uma Antonia Fraser, ou um Stefan Zweig, ou uma Nancy Mitford que um Alexandre Honrado.

De Bag


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