Ler os outros no Verão: Sylvia, Queen os the Headhunters

Uma deliciosa biografia desta aristocrática inglesa que casa com o último dos Rajás Brancos da ilha do Bornéu, um Brooke.

De Bag

Corrupção Portuguesa e Londres

A "meia" razão da resposta que o PS dá a Cravinho quando diz que quando se acredita e se luta por uma causa não se abandona essa mesma luta a meio não retira a inteira razão às críticas que Cravinho faz ao pacote "anti corrupção" aprovado pelo PS.

Nem um deveria estar em Londres, nem os outros têm muita vergonha na cara no que diz respeito à corrupção.

De Bag

O Tratado de Lisboa, a Irlanda, o Reino Unido e a UE

Parece-me pouco prudente a aparente ausência de um plano de contingência das instituições europeias para, após o fiasco do referendo irlandês, lidar com o fortalecido "lobby" anti - europeu britânico e com a, cada vez mais certa, perspectiva de uma vitória do mais eurocéptico governo conservador da história recente do Reino Unido (nas últimas sondagens estão já vinte pontos à frente do partido trabalhista). Muito pouco avisado mesmo.

De Bag  

Ler os outros: OUT

Finalmente uma revista com o mesmo tipo de qualidade das melhores revistas lgbt ocidentais...

De Bag

Os Casamentos Gays, a Estupidez e o Henrique Monteiro do Expresso

Fiquuei elucidado quanto à curiosa posição do Director do Expresso em relação aos "Casamentos Gays". Por um lado diz-se contra qualquer forma de discriminação. Declara-se mesmo contrário a qualquer discriminação dirigida a Homossexuais. Por outro acha que para esses mesmos Homosexuais que ele considera não deverem ser discriminados e que deveriam ter "mais ou menos os mesmos direitos" que os heterossexuais, bastava um instituto só semelhante ao do Casamento e com outro nome.

Ora, passando ao lado de argumentos visitados e revisitados e, ainda por cima, pífios como o da "natureza procriativa" do casamento, ou o da suposta defesa do superior interesse da criança nos casos de adopções por casais homossexuais (veja-se no Blog 5Dias a transcrição de uma posição da APA feita pela Ana Matos Pires) que já lemos e relemos aquando do debate em torno da Lei (nunca regulamentada e discriminatória) das Uniões de Facto e desta célebre técnica lusa de enterrar a cabeça na areia, ou de assobiar para o lado fingindo que não reparamos como a maioria dos países da UE já resolveram e bem (e sem dramas nem consequentes dissoluções da sociedade) esta questão, resta apontar que Henrique Monteiro é um defensor da Desigualdade.

Só me resta acrescentar que não fiquei elucidado se o título da crónica de Henrique Monteiro "Casamentos Gay o Debate e a Estupidez" não é autobiográfico. De um lado estaria o Debate e do outro uma "qualidade" do autor do ilustrativo texto...

De Bag

Madiba, 90 anos

Mandela fez 90 anos.
Já tive a oportunidade de o ver ao vivo várias vezes nos Congressos Mundiais de SIDA, onde vai desde 2000, apesar das suas limitações físicas.
Participa, discute, cumprimenta e discursa de forma notável.
É impossível conter as lágrimas nos olhos.
Espero, ansiosamente, que possa ir este ano ao congresso no México.
Para lá

A Táctica da Bola de Berlim

Todas as manhãs, antes de me atirar aos livros, leio um jornal (habitualmente o Público) e, invariavelmente deparo-me com mais um inenarravel episódio da política e figurões nacionais. Ele é o Sócrates a elogiar ao desbarato ditadores e corruptos ao mesmo tempo que se começa a perceber que a frente doméstica não está a correr bem e que tal não se deve só à crise internacional. Ou então é o salto extraordinário que os resultados do exame de matemática demonstram que os imberbes usos fizeram de um ano para o outro. Ou ainda a entrevista que a líder de oposição faz defendendo, à semelhança de muitos dos seus antepassados da chamada direita retrógrada, que para "coisas" diferentes, soluções diferentes (ou já não se lembram dos argmentos dos opositores à igualdade racial, ou de género?). Ou, por último, ele há partidos que se dizem de esquerda mas que persistem em olhar para certas questões de direitos humanos como se elas fossem adiáveis, ou, ainda pior, em não olhar para essas mesmas questões.

Episódios com que (enquanto não conseguir emigrar para um Estado que não se limite a receber os meus impostos sem discriminação, mas que igualmente me conceda direitos e deveres sem discriminação) terei de me continuar a deparar.

Ora não sendo uma pessoa de ferro, a única coisa a fazer depois de tão infeliz leitura é dar um mergulho e celebrar algo que nem a Leite, nem o Sócrates conseguiram ainda desfazer e no momento que a cumpro faz-me esquecer o que acabei de ler, nem que seja por breves instantes: a tradição da Bola de Berlim na praia.

De Bag

Na praia: a frase do ano

Rumei a Sul na parte das férias dedicada à praia. Notei, em particular este ano, que a praia mudou. Foi invadida por dezenas de vendedores, que já não se limitam à bolacha americana, ou às bolas e bolos, mas que quase trazem o "shopping" à praia. Toalhas, túnicas, tshirts e bikinis, roupas infantis, óculos de sol e relógios (mais ou menos autênticos).

Se nos primeiros dias ainda respondia que não, não estava interessado, nos dias seguintes comecei a tratar estes vendedores de praia como os da Baixa de Lisboa. As mesmas frases, os mesmos olhares espertos, pacientes e expectantes. Do lado de cá a mesma impassividade e determinação.

Foi, por isso, uma agradável surpresa a frase que hoje ouvi de um vendedor que parecia proveniente do Magrheb e que, vendendo túnicas e vestidos, entoava "É com creme e sem creme! Vestidos e túnicas com e sem creme!".

A frase slogan do ano!

De Bag

HELP !!!!!! precisa-se de mulheres mecânicas

Se alguém conhecer uma oficina de automóveis gerida só por mulheres, por favor, avisem!!!!!!!!

Para lá