terça-feira, fevereiro 28, 2006

Ler e divulgar

A tristeza e a revolta são profundas. Conheci a Gis no Porto. Com ela com a comunidade trans aprendi tudo o que sei sobre estes assuntos.
A história de vida da Gis representa o falhanço em toda a linha das politicas sociais e de saúde deste país.
A Gis morreu porque este país ignora todos os que vivem a diferença.

Para lá

domingo, fevereiro 26, 2006

é em alturas como esta, face a crimes hediondos como o do Porto que as pessoas se lembram da importância que poderia ter tido para estes jovens uma educação verdadeiramente livre, nomeadamente de preconceitos...

De Bag

sexta-feira, fevereiro 24, 2006

Na mesa de cabeceira neste momento:



As histórias das chicotadas que ele se auto-infligiu, bem como das que levou de, entre outras pessoas, dos pais.

De Bag

Ler os outros: O "Espectro" Constança Cunha e Sá sobre o anonimato na blogosfera. Concordo.

Os pequenos mecânicos

Ainda sobre as crianças "mecânicas" das Oficinas de São José do Porto, o João Gonçalves chamou-me a atenção para uma citação de Eduardo Pitta que reproduzo abaixo:

O mergulhador do Batalhão de Sapadores Bombeiros do Porto que retirou o travesti do fundo do poço deparou-se «com o corpo a boiar de bruços, com as calças desapertadas e baixadas [...] a vítima tinha escoriações nas nádegas.» Comentários para quê?

De notar como a vítima deixa de o ser a partir do momento em que é qualificada como travesti, qualidade que parece sobrepôr-se a tudo...

De Bag

quinta-feira, fevereiro 23, 2006

Duas Notícias

Hoje vi duas notícias interessantes. A primeira demonstra como as almas gémeas acabam sempre por se encontrar. É que o Fidel Castro convidou Bento XVI para uma visita a Cuba. Deverá ser fascinante o encontro entre ambos, deverão compreender-se mutuamente na perfeição. Ambos sitiados, ambos conscientes da decadência e da finitude do mundo em que vivem e que contribuiram para criar.

Depois, a segunda notícia, a do assassinato de um sem abrigo no Porto por um bando de adolescentes abrigados pelo Estado demonstra-nos, uma vez mais, o quão desajustado está o sistema de protecção de crianças que prefere atirar estes jovens para os braços de instituições do que, por exemplo, para perigosos homossexuais. Os resultados, à semelhança da excepcional Casa Pia, estão à vista.

De Bag

quarta-feira, fevereiro 22, 2006


Uma boa ideia, para um mercado em crescimento.

segunda-feira, fevereiro 20, 2006


No outro dia, no quarto do hotel, remei com estes senhores...

quinta-feira, fevereiro 16, 2006

Ler os outros: No Portugal dos Pequeninos "O Envelope 9", faço minhas as suas palavras sobre o famoso sobrescrito

quarta-feira, fevereiro 15, 2006

Gostei muito II - Heath Ledger



Para lá

gostei mesmo muito






Para lá

segunda-feira, fevereiro 13, 2006

Estados de alma

Já passaram mais de duas semanas desde a eleição de Cavaco para a Presidência. Como é que é possível que o país continue tão desanimado e o crescimento económico tão frouxo?

De Bag

WANTED: LIBERAIS

O facto mais preocupante a resultar de toda esta polémica em torno da publicação de caricaturas maometanas e das reacções infelizes que essa publicação provocou é o quão frágil aparenta ser afinal a construção dos "nossos" valores dito ocidentais, os quais, desenvolvidos primeiro durante o Renascimento e, depois, no chamado Século das Luzes têm sido considerados como a infra estrutura sobre a qual a nossa civilização se deita descontraída e segura todas as noites.

Afinal onde estão os liberais (e não me refiro aos intervenientes na blogosfera, mas aos estadistas e aos intelectuais com capacidade de intervenção pública)?

De Bag

domingo, fevereiro 12, 2006

Rocky Mountains


Há paisagens muito bonitas por estas paragens.

Para lá

sexta-feira, fevereiro 10, 2006

Leitura Gripal (para não dizer que ando a ler doentiamente o Capote com um inegavel sabor a Proust)

Sem turbantes, nem conservantes

Há muitos anos atrás, perfazendo um mestrado lá fora, tomei contacto com os primeiros conceitos e teorias emergentes de um mundo académico que, desnorteado no novo mundo pós-guerra fira, buscava um novo rumo. Foram os anos da "soft security" e do fundamentalismo islâmico, do Mediterrâneo e do processo de Barcelona, dos novos nacionalismos e da globalização. O problema é que passado tanto tempo a grande maioria destes fenómenos continua a inspirar medo por um lado e reacções ineptas e incipientes por outro. Veja-se o caso criado por umas caricaturas de Maomé, em que nem o seu lado básico, nem o basismo das próprias reacções parece ter inspirado os nossos governantes a querer serem melhor....

De Bag

Os donos

Em Portugal todos gostam de se comportar nas respectivas áreas como se fossem donos das suas coutadas. É por isso que não me surpreende nada a argumentação jurídica que entretanto apareceu para justificar uma não declaração de inconstitucionalidade do articulado sobre casamento do Código Civil. No único outro país do mundo que prevê explicitamente na sua Constituição uma proibição da discriminação baseada na orientação sexual, a África do Sul, o Tribuna Constitucional já deu instruções ao Parlamento que desse os passos necessários da alterar o Código Civil. Mas aqui entre nós não, e um dos nossos poucos "recursos naturais" os nossos juristas já trataram de tudo...

De Bag

quinta-feira, fevereiro 02, 2006

Gripe


Porque todos devemos saber quais são os planos que nos dizem respeito, quem quiser saber mais sobre o plano de contingência para um eventual pandemia de gripe, clique aqui.

Algumas notas casamenteiras

Em relação ao processo iniciado pela Teresa e pela Lena, patrocinado judiciáriamente por Luís Grave Rodrigues, muito se tem escrito nos últimos dias. Algumas pessoas escolhem comentar o caso pelo lado estético das putativas nubentes, ou melhor, por aquilo que consideram ser a falta de estética, quer do facto de duas mulheres estarem juntas, quer, ainda, do tipo de estracto sócio-económico das mesmas. São os argumentos típicos de uma certa intelectualidade que não olha aos argumentos para atingir os fins, veja-se Cavaco e os livros, ou a ausência deles.

Outros preferem comentar o lado burguês da instituição casamento, manifestando a sua estranheza quanto a este "súbito capricho" homossexual que consideram ir conferir novo vigor a um conceito em decadência. O que é, mais ou menos, a mesma coisa que ir dizer a um Sudanês do Darfur que comer hamburgueres do MacDonald's engorda e provoca colesterol.

Outros, ainda, referem-se à história do casamento, acrescentando que como não foi pensado e "desenhado" para uniões de pessoas do mesmo sexo, não seria a forma mais adequada para conferir protecção jurídica a estes casais. Esquecem-se estes opinantes que o casamento também não foi pensado em função da igualdade do género, ou da não procriação, e não consta que as mulheres se queixem, ou que os casais inférteis, ou que tomem a opção de não ter filhos, também o façam.

Toda a gente esquece que o casamento, tal como uma série de outras palavras, originalmente, de foro religioso foi adoptado e nessa adopção transformado pela sociedade. Assim como o Natal passou a ser uma festa de família e amigos, o casamento é hoje, antes de mais, um contrato civil, que, como qualquer outro contrato entre duas pessoas, dá origem a direitos e obrigações. Quem quer que o queira fazer, deve poder fazê-lo. E mais nada.

De Bag


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