O JP Simões e &
Gosto muito das canções do JP Simões e acabei de comprar este livro.
Para lá
«Unless I write something, anything, good, indifferent or trashy, every day, I feel ill.» W. H. AUDEN & «Thanking the public, I must decline/ A peep through my window, if folk prefer/ But, please, you, no foot over threshold of mine» House, Robert Browning, 1874
Independentemente das razões (ciúmes de Mourinho, tiques de prima donna, ou acesso repentino de seriedade, ou, ainda, uma irresistível preocupação com o nível do jornalismo em Portugal) que levaram Santana Lopes a sair do estúdio da SIC a verdade é que, mesmo que tenha sido involuntário, o mesmo demonstrou o faro que lhe faltou durante o tempo em que foi inquilino de São Bento...
Nos tempos que passaram e nos que estão para aí a chegar sobressaiu e sobressairá mais ainda uma figura que tradicionalmente é benigna porque desconhecida. Estou a referir-me (como o próprio diria) "pelas razões que são evidentes" a Luís Amado o nosso Ministro dos Negócios Estrangeiros. Primeiro o Governo e (até esse grande herói) o Presidente da Républica fizeram o kowtow até aos calcanhares, demonstrando enorme elasticidade, onde ela não deveria existir em tão grandes doses, face à China, ao recusarem a reconhecer se quer a presença do Dalai Lama em Lisboa.
Foi hoje aparentemente, com uma cerimónia bonita, que Aquilino Ribeiro ascendeu ao Panteão. Não se tratando de uma figura popular, parte do imaginário do país será que vai tornar o Panteão mais acessível a outros?
Tennyson - A Russian noble who spoke English well, said one morning to an English guest, "I've shot two peasants this morning" - "Pardon me you mean pheasants." "No, indeed two men - they were insolent and I shot them."
Contrariamente àquilo que a líder da distrital de Lisboa, Paula Teixeira da Cruz, recentemente declarava (esta Senhora defendia que para a geração dela os Direitos lgbt eram matéria inteiramente pacífica), os candidatos a seus líderes hoje, dando um triste espectáculo de "infra-subdesenvolvimento" quando questionados precisamente sobre aquilo que Paula Teixeira da Cruz considerava um "done deal" para a geração dela. Marques Mendes demonstra que fez uma profunda reflexão sobre este tema e declara-se um opositor à equiparação de direitos entre uniões homossexuais e casamentos, dizendo que são coisas diferentes, não explicando porquê. Mais, acrescenta que nem à herança deverão ter direito, porque há que salvaguardar direitos de terceiros (por exemplo, um pai, ou mãe que nem aprovava da relação da filha, ou filho...).
Parece-me que as queixas dos "justiceiros" lusos relativas ao novo código de processo penal são causadas por um doloroso "acordar" para melhores práticas profissionais que, têm, nomeadamente a ver, com prazos de actuação mais rigorosos menos prejudiciais para os cidadãos sujeitos à acção (e por vezes omissão) destes mesmos "justiceiros".
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Num momento de suposta pausa entre campanhas e modas, talvez servisse o interesse a longo prazo dos nossos media fazer uma reflexão sobre boas práticas e sobre algo inexistente ainda entre nós nesta área que dá pelo nome de auto-regulação.
Estará Scolari recordado deste Ensaio de Montaigne?
Pertenço ao grupo daqueles que continua a não compreender o segredo e as razões para o sucesso de Maria José Nogueira Pinto. Não só não a acho particularmente competente, ou brilhante, mas, em paralelos porventura mais civilizados, algumas das suas declarações relativas a pessoas com SIDA, ou agora a Chineses (cujo comércio quer ver circnscrito à zona do Martim Moniz em virtude de uma qualquer quota que ela acha que os Chineses atingiram a ultrapassaram), já a teriam remetido a outras paragens quiça menos bem sucedidas.
Parece que, nem que seja por um dia, a campanha para "salvar" a já, tudo indica, pouco "salvável" Maddie foi substituída por outra que serve para "salvar" o Scolari.
Vendo, pelo canto do olho, o "Cartaz" da SIC Notícias não pude deixar de reparar como este programa de espectáculos e cultura teve tempo para anunciar exposições de soldados de terracota em Londres, lançamentos de DVDs, ou concertos de orquestras por todo Portugal e nem, um minuto teve para anunciar a 11º edição do Festival de Cinema Gay e Lésbico de Lisboa, a.k.a. Queer Lisboa.
The nine o'clock news announced the discovery of the German Blacklist. Among the people to be dealt with when England was invaded were Winston, Vic Oliver, Sybil Thorndike, Rebecca West and me. What a cast!
Num Tempo de Dawkins ou Hitchens vale mesmo a pena ler este artigo (todo) e relembrar o papel Histórico (digo eu) que as religiões tiveram de pacificação e até civilização da comunidade. Reparar bem no tempo verbal do verbo Ter que é passado. Porque hoje em dia, creio que "têm mais razão" Dawkins e Hitchens do que Scruton, ou seja, as religiões contribuem para a "despacificação " da Comunidade....
Continua a passar despercebido (nos media e na blogosfera) o Veto presidencial a um Decreto Lei que, com cerca de 30 anos de atraso em relação à implantação da democracia, vinha finalmente estabelecer um conceito pelos vistos alienigena entre nós da responsabilidade extracontractual do Estado e naturalmente dos seuus agentes. Cavaco imputa o seu veto à preocupação que sente em relação às finanças públicas o que manifestamente é revelador da fé que sente no "monstro" que ajudou a criar.
Os pais Mccan parecem viver hoje o seu 11 de Setembro. Como será a sua resposta?
Por todo o país respira-se de alívio com a a aparente "maldade" dos pais de Maddie. As alegadas provas vindas a público parecem ilibar a incompetência e incongruência da actuação das Polícias Lusitanas para grande satisfação de todos neste eterno desafio em que o país gosta de pensar que está com a Velha Albion.
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