quarta-feira, maio 31, 2006

Fui ver o "roubo" do Ouro do Reno


Este ouro, que livre é "inocente" e possuido é "culpado", podia ser nos dias de hoje o nuclear no Irão, ou a Palestina em Israel. É tudo o que admiramos, sabendo que não podemos possuir, sob pena de nos perdermos e fazermos perder o objecto do desejo.

A encenação, desta ópera de Wagner, que está para a tetralogia um pouco como a Margarida Rebelo Pinto está para a literatura, ou o Hobbit para a trilogia do Tolkien, foi brilhante, oscilando entre a visão de um modernismo ao melhor estilo de Kubrick e o enquadramento pesado, doirado e tremido do São Carlos, ou seja entre o melhor dos dois mundos. O desempenho dos cantores, especialmente quando, na arena, se viravam para mim foi dos melhores dos últimos tempos. Venham as restantes obras da mitológica tetralogia, que se forem tão bem encenadas e representadas como foi esta, nós vamos com certeza aguentar e fazer o sacrificio.

De Bag

Directamente das Termas de Caldelas

Directamente das termas (vou aprender a postar uma fotografia, para verem como é?) chego outra vez ao mundo cruel. Mas este tempo de paragem para tratar de mim, fez -me bem. É o que desejo a todos e todas da blogosfera, vão a termas, é antiquado mas, existe alternativa, digam que vão para a spa, mas vão. É um tempo que podemos aproveitar par reflectir. Um apontamento apenas. Vi, como não podia deixar de o fazer, o Carrilho & Rangel contra Opositores, sabem que me sorri o tempo todo? A quatrocentos quilometros de distância de Lisboa, naquela paz do mundo, parecia-me que estava a ver um filme de ficção muito rasca, ou melhor, bacoca e cor de rosa. Mas se as coisas são como se pintaram sobre as agências de comunicação... Independentemente disso, que reizinhos com pés de barro e que tristeza argumentativa. Que agressividade latente. Pois bem meus amigos, tenho a resposta a todos os vossos males. Vão a termas, começa a ser chique, dá tempo para pensar e, assim, obter a resposta às nossas/vossas inquietações. Quanto a mim e sobre a questão Carrilho vs Opositores, preferia não ter visto. Aquilo, também, é informação, e cor de rosa e eu quero lá saber disso, assim daquela maneira. E vamos a ser sérios senhores e senhoras jornalistas, que é assim que devemos ser no nosso trabalho. Sérios. Felizmente que existem excepções. Parece que estou zangada? Não, não estou. Estou a sorrir. E até lá.
Dade

segunda-feira, maio 29, 2006

Unanimismos Estranhos

Estranha esta sobrevivência deste estranho unanimismo em da figura do agora Presidente Cavaco. Nem uma palavra sobre a irrelevância de tudo o que continua a sair de Belém, parece mesmo que Sampaio, ainda, não cessou funções. Irrelevância que não seria de esperar de Cavaco depois da campanha que foi feita.Parece que os Senhores Jornalistas, sempre prontos a "cobrar e a pronto cadernos de encargos", se esqueceram agora dessa sua função. Será por serem, como que, cúmplices na criação do "clima" que levou à eleição de Cavaco? Ou será que a melhor agência de comunicação funciona na Praça Afonso de Albuquerque?

De Bag

Ler os outros: Uma efeméride bem assinalada no Portugal dos Pequeninos:

Há oitenta anos começou, a partir de Braga, a Ditadura, um interlúdio entre a desgraçada I República e o Estado Novo do dr. Salazar e da Constituição de 1933. Não está muito estudada porque ficou entalada entre um fracasso e uma promessa. É, aliás, o nosso estado natural. Sempre entre o fracasso e a promessa.

quarta-feira, maio 24, 2006

(des)Carrilhados II

Não vou falar nem sobre o aplomb de Carrilho, nem sobre o triunfalismo de Ricardo Costa. Também não vou falar sobre a self righteousness de Pacheco Pereira, ou sobre a morte na praia de Rangel. Vou antes falar da honestidade do Diário e do Diabo. Dois orgãos de comunicação social que mentindo todos os dias, nunca mentiam, que censurando todos os dias, nunca o escondiam. É que tão importante como determinar quem sai, ou não sai nas notícias, é o determinar como se sai nas notícias. Algo de que, também, poucos falam.

Niguém diz que os jornalistas devem ser meros relatores, mas se calhar era melhor que o fossem. Deixando os juízos para os editorialistas, cronistas e leitores.

De Bag

terça-feira, maio 23, 2006

começo a duvidar se o homem é mesmo médico

Quanto às novas regras e à forma como serão afinal enquadrados "os homens que têm sexo com homens", Almeida Gonçalves é vago: "Não lhe sei responder. Não sei dizer se um homem ter sexo com homens, mesmo se for sexo protegido, é um comportamento de risco ou não. Não posso responder ainda a essa questão sobre o que é exactamente comportamento de risco."
in DN

Se o director do IPS não sabe o que é um comportamento de risco, então tirem-lhe a carteira profiisional e obviamente...demitam-no!

Para lá

(des)Carrilhados

O que se passou ontem no "salão" que a Madame Campos Ferreira organiza, às segundas, na RTP não me surpreendeu. Carrilho foi igual a ele próprio, Rangel não conseguiu disfarçar o incómodo de alguém que acorda para o bem muito tarde, Pacheco Pereira e o seu tradicional hauteur não chegaram para que manipulasse o debate em torno de si, nem que o "dirigisse" segundo os seus interesses e o "esbirro" do regime Ricardo Costa foi a face orgulhosa de quem hoje está por cima, de quem hoje ganhou, pela manipulação da turba multa, a mesma que, mais cedo, ou mais tarde, voltar-se-á contra ele.

Continuo admirado com o silêncio que paira nos media a própósito de uma discussão que os deveria interessar e motivar e que não deveria ser tão rapidamente descartada só por causa do autor do livro que a lançou ser quem é. Com honrosas excepções são poucas as pessoas ditas de referência, quer na imprensa, quer na blogosfera, que se pronunciaram de forma séria sobre o assunto. Será que tal vai mudar?

De Bag

segunda-feira, maio 22, 2006

Parabéns João Grosso



Gostei de ver o João ontém nos Globos de Ouro de laço vermelho, bem grande, na lapela. Nos tempos que correm, é raro, parece que já não está na moda. Mas está! Sobretudo no nosso país. Parabéns João, pelo teu prémio.

Para lá

sexta-feira, maio 19, 2006

Bom fim de semana


Amadeo de Sousa Cardoso, " Parto da Viola Bom Ménage", 1916, Óleo
De Bag

Da Impunidade

Não compreendo a surpresa com que alguns reagem à ausência de nouvelles do Procurador Geral quanto ao alegado inquérito sobre os nomes do envelope 9 do Caso Casa Pia. Compreendo e aplaudo a demonstração de sentido de cidadania que é a manifestação pública em relação a esta matéria. Mas não antevejo quaisquer resultados. Afinal a impunidade neste país é tão profunda e tão generalizada que até os "punidores" são impunes.

De Bag

quinta-feira, maio 18, 2006

2 Anos

A 13 de Maio, sem que dessemos por nada, este Blog fez 2 anos. Já começa a balbuciar algumas palavras e tenta andar.

De Bag

quarta-feira, maio 17, 2006

quer eles queiram, quer não!

Marijuana is medically useful, whether politicians like it or not

the Independent 16 de Maio



Para lá

Modernices

Ou eu muito me engano, ou a Lei sobre reprodução assistida vai transformar-se para quem tenha mais meios e conhecimentos, à semelhança da do aborto, em mais uma peça de legislação para inglês ver.

De Bag


Infelizmente ainda não há data prevista para o lançamento em DVD, ou a passagem na 2 da adaptação a Televisão do livro de Hollinghurst "Line of Beauty".

De Bag

terça-feira, maio 16, 2006

Uma sugestão de leitura (a pensar no dia de amanhã)




Pelo menos pensem um pouco nisto da homofobia, pelo menos amanhã por ocasião do Dia Internacional do seu combate...

Trata-se da última fonte de desigualdade protegida por lei, do último preconceito socialmente tolerado e, em alguns casos, mesmo encorajado e de um comportamento cuja dimensão e importância é directamente relacionavel com o estado de desenvolvimento das nações.

De Bag

De Bag

Mensageiro Não, Mensagem Sim


Independentemente do seu estilo, das raivas que o homem inspira, da sua vaidade, dos seus tiques e da sua falta de altruismo, o livro de Carrilho, que o próprio usa como forma de explicar a sua derrota eleitoral em Lisboa, levanta questões que infelizmente poucos aceitaram tratar. Houve aqui um típico caso de "let's shoot the messenger". Carrilho tece uma série de acusações como manipulação mediática, falta de isenção da imprensa, ou compra de opiniões e espaço jornalístico. Para quem trabalhe um pouco com, ou em redor de jornalistas, ou agências de comunicação nada disto é novo, nem sequer soa a estranho. A novidade reside sim no facto de alguém o expôr claramente.

Naturalmente que as reacções dos visados oscilam entre o inefável processo judicial e a ridicularização do autor das acusações. Não li nehuma crónica, ou outro artigo que questionasse, nem ao de leve, as relações entre jornalistas e agências de comunicação, os presentes que se trocam, os favores que se cobram, nem as direcções editoriais não assumidas que equivalem, em muitos casos, a censura e ao silenciamento e secundarização das vozes discordantes. Claro que, em vez de estarmos a debater o estilo de cabelo de Carrilho, ou o seu tom de voz, deveriamos quiça estar a falar disto tudo que por acaso até é mais importante e contribui para o mau clima da democracia.

De Bag

segunda-feira, maio 15, 2006

Não gosto, mesmo



Fui em trabalho ao Funchal este fim de semana passado.
Não consigo gostar daquela terra e venho sempre com um cheirinho a depressão.

Para lá

Mundo Ideal

Naturalmente que num mundo ideal as mulheres não teriam de se deslocar mais do que 10, ou 15 kms para terem os seus filhos. Esse seria um mundo em que, neste país, as cidades médias ofereceriam todos os serviços com qualidade, desde escolas com sofisticação, a cinemas, exposições, teatro, música e até emprego com qualificação. Mas, nem neste país se vive assim, nem, a bem da verdade, em muitos outros isto se passa.

Se o serviço nacional de saúde e o seu infinito buraco negro sorvedouro de mais e mais euros não consegue já garantir a qualidade de muitas unidades de saúde, ditas de referência, nem quero imaginar as condições, ou falta delas nessas unidades "regionais", ou "locais" de saúde materno-infantil que o Governo se prepara para fechar. E já agora alguém avisa esse Juíz, creio eu, de Famalicão que se meta no seu poder (o Judicial)?

De Bag


Descobri esta edição do discurso lido por Pinter aquando da sua aceitação do Nobel em Dezembro de 2005 e que revela um Pinter que não se resigna com o estado das coisas. O dramaturgo defende a teoria de que a Verdade, subjectiva, incerta, indeterminável mesmo em algumas das suas peças, tem de ser cristalina e objectiva na Polí­tica a bem do Bem de todos. E que bem escrito este discurso, por vezes mesmo, arrepiante de tão insightful.

De Bag

Centenário do nascimento do General Sem Medo

Comemoramos, eu, hoje, o nascimento do General Humbero Delgado. Devemos-lhe o ter dado visibilidade à constestação da revolta do povo português, ele que era um homem do regime, et pour cause, bem mais difícil, como todos sabemos. A sua contestação custou-lhe a vida. Eu que, hoje, vivo em liberdade e em democracia, presto-lhe daqui a minha homenagem. Não o esqueço, como não esquecerei outros, e, eu própria, não esqueço os meus verdes anos... e até lá.
Dade

Luis Miguel Cintra na Reitoria, o D. Maria II e o S. Carlos

Na Revista Actual do jornal Expresso deste fim de semana podemos ler uma notícia sobre o Festival Anual de Teatro Académico, com destaque para a prestação de Cintra numa masterclasse de encenação. Mas o que eu quero aqui deixar é que o Cintra foi proferir uma conferência sobre encenação e impôs que nessa sessão, a sua, a entrada fosse gratuita, porque segundo afirmou ele, estava em dívida ao Teatro. Quem vive este meio sabe que o Teatro da Cornucópia cumpre, aqui em Lisboa, um espaço que o Teatro Nacional D. Maria II, não consegue, fundamentalmente, por instabilidade na sua direcção artística, o que impede a construção de um projecto próprio, e, como tal, de se poder fazer, pelo decorrer do tempo, a sua accountability. Ao contrário do Cintra que pode, e deve, fazer a sua, felizmente para nós. Daqui tiro a minha primeira ilacção: Parabéns MC que ao longo dos anos possibilitou que fosse possível, dentro da sociedade civil, este nível cultural no nossoTeatro de Autor. E agora o que é que isto tem a ver com o Teatro Nacional de S. Carlos? Precisamente, para que o MC não tenha ideias de mudar o director artístico daquele Teatro Nacional, por favor, para que seja possível fazer, também, a dita accountability naquele teatro, tal como já começa a ser possível faze-la no Teatro Nacional de S. João, no Porto, e depois porque, na parte que me diz respeito, gosto muito do trabalho do chamado Italiano. Por fim gostaria de requer à Senhora D. Amélia, a Rey Colaço, que intercedesse aqui pelo que foi o seu Teatro, dando inspiração, abnegação, tenacidade, contenção, e, muito, muito amor ao Teatro, ponto. E obrigada Cintra que me inspiras-te para escrever este longo poste e até lá.
Dade

terça-feira, maio 09, 2006

Uma Taça Romana


Para quem for proximamente a Londres recomenda-se uma visita ao Brisish Museum para apreciar a "Warren Cup", aquisição individual mais dispendiosa do Museu, talvez pelo seu raro e invulgar tema. Mais informações e mais detalhadas imagens aqui.

De Bag

segunda-feira, maio 08, 2006

Tudo sobre drogas e saúde pública nas prisões

A boa notícia do dia

Moussaoui e Guantanamo

Após a forma (exemplar) como decorreu o julgamento e condenação de Zacarias Moussaoui ainda se compreende menos como pode a administração Bush e aliados justificar Guantanamo.

De Bag

Good Bye Mr Straw

A versão mais interessante das razões que levram à remodelação de Straw e à entrada de Beckett como primeira mulher nos negócios estrangeiros de Sua Majestade, não tem nada a ver com o Senhor Brown, mas com um suposto telefonema de Bush, o qual terá transmitido a Blair que não podia tolerar um Foreign Office Minister com posições antagonistas tão pronunciadas em relação a uma possível operação militar no Irão.

De Bag

O prometido é devido Senhor Presidente

Mas como é que é possível que a Comissão Europeia nos venha dizer, através da divulgação deste estudo noticiado no DN de hoje que Portugal vai continuar na "cauda" da Europa? Será que, em Bruxelas, não sabem que os portugueses elegeram para Presidente o Senhor Prof. Cavaco?

De Bag

domingo, maio 07, 2006

O azul da mesquita e o grande bazar


Mesquita azul de Istambul

O grande, grande bazar, tapetes, pratas, chás e especiarias.
A cidade tem 22 milhões de habitantes, um trânsito impressionante e estava frio.
Infelizmente, não consegui ver muito mais do que isto e o Bósforo.
Os homens turcos podiam ser portugueses e vice versa.

Para lá

Para mim que sou Gente

E para todas as mães deste Portugal Futuro e do Mundo do Amanhã, um grande abraço de camaradagem por todas as alegrias e tristezas por que já passámos e que fizeram de nós seres diferentes e, a maioria das vezes, mais felizes. Para os nossos companheiros que, um dia, por simbiose, amorosa ou não, tornaram possível esta realidade, um abraço também. E para os filhos, essas criaturinhas tão importantes, respeitinho é o que é preciso... sempre, e até lá.
Dade

Da História

Não passo todo o tempo que passo em Bruxelas a admirar jovens espojados na calçada da Grande Place. Aproveito, também, para por algumas leituras em dia. Descobri este perfil de A J P Taylor, historiador que admiro muito com um trecho de um discurso de Churchill por ocasião da morte do appeaser Chamberlain (o qual tinha diso, anos antes, seu principal rival):

"In one phase men seem to have been right in another they seem to have been wrong. Then again a few years later, when the perspective of time has lenghtened, all stands in a different standing. There is a new proportion. There is another scale of values. History with its flickering lamp stumlbes along the trail of the past, trying to reconstruct its scenes, to revive ts echoes, and kindle with pale gleams the passion of former days."

Esta forma de descrever a História lembra-me um outro autor, mais desconhecido entre nós: Wlter Benjamin. Teria Chirhill tido lguma oportunidade de o ter lido antes do seu suicídio?

De Bag

sexta-feira, maio 05, 2006

Em Bruxelas o calor faz mal. Enche a grande place de jovens europeus que namoram espojados na sua antiga calçada. Faz-nos pensar, enquanto estamos sentados num velho restaurante de janelas abertas para o grande sablon, que estamos numa provincial cidade francesa comendo ao ritmo de patés e baguetes sem acordeão.

De Bag

quinta-feira, maio 04, 2006

Dogma: parte não sei quantas

Já se está mesmo a ver que a posição da Igreja Católica em relação ao preservativo vai seguir, mais, ou menos, o mesmo percurso da sua posição quanto à posição da Terra em relação ao Sol. Primeiro não mexe, depois mexe (entretanto, como a Inquisição is no more e não há tortura, morrem mais uns milhões).

De Bag

A não perder:

Este excelente artigo de Timothy Garton Ash, no Guardian de hoje. Quase parece que Ash, que está, ainda, em Portugal, não falou com nenhum português (leiam, que perceberão porque).

Dois filmes a não perder


Breakfast on Pluto


The Producers

Para lá

quarta-feira, maio 03, 2006

Caderno de Frankfurt

Foi um fim de semana bom e tranquilo. Muito embora ir à Alemanha é não conseguir deixar de olhar para as caras das pessoas mais velhas e interrogar-me como é que foi possível Hitler, ou extermínio dos Judeus.

Os alemães são um povo complicado mascarado por umas caras simpáticas que nos recebem bem em todo o lado.

O centro histórico, com ar de Disneylândia, é apesar de tudo aquilo que mais se aproxima da nossa ideia de como deve ser a Alemanha da Hansa, dos Buddenbruck (não sei se escrevi isto bem), das feiras e das histórias populares.

Numa noite, de 29 de Abril, de cidade aberta foi, ainda mais especial, passear por entre alemães românticos e apreciar música ao vivo na catedral, jazz no Museu principal, onde pude ver Holbeins, Boticelli, Wermeer, Picassos, Blake, Manet e Monet, Degas e Durers, entre tantos outros salvos em 44.

E depois não esquecer a casa de Goethe, um dos herois.

E também não esquecer os serões em familia, os jogos, conversas e uns muito longos pequenos almoços que transbordavam todos os dias para o almoço...

De Bag

terça-feira, maio 02, 2006


Em Frankfurt, após a leitura do "Proustiano" Frederico Lourenço, encontrei este surpreendente livro da recentemente falecida Muriel Spark de quem já aqui falámos. Neste livrinho que se lê de uma assentada só Spark conta-nos a história de uma professora especial (que poderia se calhar ter sido ela, não se tivesse interposto África e um marido "complicado" na sua vida) no seu Edinburgo natal. Spark fá-lo com o seu estilo claro, conciso, estaladiço, utilizando, pela primeira vez, uma estrutura narrativa dita moderna. Aparentemente valerá, igualmente, a pena rever, ou ver o filme que adapta a obra com um desempenho "oscarizado" de Maggie Smith.

De Bag

Vale a pena ler..

Preservativo, the católico way
Ao fim de 23 anos, de 23 milhões de mortos e 40 milhões de vivos infectados, a Igreja Católica pôs-se a pensar e achou que, caramba, se calhar o preservativo é um "mal menor" . Mas não vá a malta concluir que isto agora é à tripa-forra e ainda por cima com bênção celestial, esclarece a Conferência Episcopal portuguesa que a admissão do uso do terrível e até agora proscrito artefacto é apenas e só para o "contexto do matrimónio" e se "algum ou os dois estão infectados". Traduzindo: os católicos não casados não devem usar preservativo seja em que circunstância for; os católicos casados que tenham relações extraconjugais devem esperar até ficar infectados e saberem-no sem sombra de dúvida para usar preservativo com a pessoa com quem estão unidos pelo indissolúvel laço (que por essa altura, pela lei das probabilidades, já há-de estar também infectada, pelo que a permissão está duplamente assegurada). Mas qual a surpresa? O objectivo da Igreja é salvar almas; o corpo é sempre um mal, maior ou menor.
in DN sábado Fernanda Câncio



Para lá


referer referrer referers referrers http_referer Who links to me? More blogs about http://paraladebagdade.blogspot.com.
Visited Countries
My Visited Countries

Get your own Visited Countries Map from Travel Blog