quarta-feira, junho 28, 2006

uma publicidade para baralhar algumas mentes

terça-feira, junho 27, 2006

Pedro Bidarra, a BBDO e os "Paneleiros"

Relativamente à campanha que a BBDO desenvolveu para a Galp, com direito a música alusiva ao Mundial e à polémica provocada pela letra da dita música com a inclusão do termo "paneleiro" de forma inegavelmente pejorativa, só há duas coisas que, ainda, incomodam. A primeira é que mesmo depois da palavra ter sido censurada e da Galp ter pedido desculpa e da BBDO de Nova Iorque também ter lamentado o sucedido o autor da letra o Senhor Bidarra teima em não reconhecer o seu erro, nem a posteriori. A segunda tem a ver com esta necessidade lusa de fazer a festa sempre com prejízo para alguém. Parece que estes 3o anos de democracia, mais os 6 de século XXI não chegam para que nós nos sintamos suficientemente à vontade para celebrar os feitos , neste caso feitos desportivos, de forma a não excluirmos ninguém. Desta vez, foram os "paneleiros", mas antes, se calhar, foram as mulheres, amanhã serão as minorias étnicas, ou, talvez, as religiosas?

De Bag

domingo, junho 25, 2006

spray de cannabis



Muitas pessoas perguntam, mas então como é que se administra de forma terapêutica a cannabis?
Embora muitos doentes o façam, é fácil de perceber, que nem todos fumam e portanto não estão interessados em começar e por outro lado, quando se fuma não se pode saber de forma rigorosa a quantidade de cannabis que se está tomar.
Ora aqui está a resposta. Na Catalunha, está a decorrer um ensaio com um spray de administração sub lingual de cannabis, para doentes com dor crónica para avaliar os resultados desta substância.
Para lá

sexta-feira, junho 23, 2006

O Senhor Colbert elucida-nos sobre Casamentos Gays e Cobras (e é mais uma boa razão para ninguém faltar amanhã na Marcha e Arraial)

Desajuízados

Os Senhores e Senhoras Juízes estarão, tudo indica, a tentar ganhar na secretaria uma guerra que perderam na praça pública. Segundo diversas notícias não desmentidas não se registam quase nenhumas diligências marcadas para o período que foi, até ao ano passado, de férias judiciais. Assim esperam provar que a redução das férias judiciais não levou a uma aceleração da justiça nem a um maior número de casos julgados. Depois admiram-se da imagem que continuam a ter...

De Bag

Lisboa(s)





















Fico frequentemente intrigado com alguns comentários pejorativos sobre Lisboa. É que a minha cidade é doce, azul, popular e cosy. Não tem escala, nem nos passeios que piso, mas também não tem gente. Tem cheiros de prédios tristes, mas, ainda, vaidosos da sua história e tem cheiros de talhos, leitarias e carros a acelerar. É, amiúde, emoldurada pelo azul do rio, ou pelo ocre e rosa sujo do casario que acompanha, parece que aos tropeções, as colinas que tornam as distâncias que percorremos por aqui tão enganadoras.

Mas, desde que comecei, por motivos que não interessam, a ter de me deslocar todas as semanas à zona do Estádio de Alvalade comecei a compreender melhor as razões dos que morando em terras com nomes bonitos, como Lumiar, Carnide, ou Telheiras (terras entretando engolidas pela minha cidade) não gostam da sua/minha cidade. Eu assim também não gostaria.

De Bag

Parece-me que maior problema que a existência de ricas jazidas de petróleo, ou do que a má vizinhança, Timor enfrenta o problema dos seus líderes serem todos muito melhores a resisitir do que a viver em "normalidade."

De Bag

quinta-feira, junho 22, 2006

O beijo do Ivan

O Ivan Nunes escreveu aqui um curioso texto sobre os beijos de futebolistas. Este texto que demonstra, entre outras coisas, a falta de "progresso" dos "progressistas" lusos, foi uma desilusão. É que pensei, erradamente, que Ivan Nunes teria visto, como eu embevecidamente vi, o momento em que Marco Caneira desajeitadamente cai sobre Ricardo e aproveita parra o abraçar e beijar. Afinal parece que os únicos beijos em que Ivan Nunes repara são os que os jogadores trocam ao entrarem e sairem do estádio. Incomodam-no porque, em primeiro, jogadores e beijos é algo que, para Ivan, não se deve misturar e, depois em segundo lugar, porque em vez de darem dois populares beijinhos, os jogadores, essa última descoberta do "snobismo" da Lapa só dão um beijinho!

De Bag

Stonewall: passado mais um ano

Imagem vista aqui.
Nas vésperas da passagem de mais um aniversário sobre Stonewall não se pode dizer que muito tenha mudado. Em Portugal muitos "glbts" bem pensantes continuam a discordar de qualquer das reivindicações dos movimentos de pressão com os quais poderiam demonstrar, ainda que em doses pequenas, alguma solidariedade. Os fenómenos de radicalização e extremismos na nossa sociedade tiveram alguns desenvolvimentos preocupantes, primeiro com o que se passou em Viseu, depois, com uma série de manifestações de extrema direita, as quais tendo o seu aspecto caricato bem visivel, não deviam deixar de nos tornar apreensivos e, por fim, a tortura e assassinato de Gisberta. Mais, em nenhum momento, nem a Presidência da Républica, nem o Governo sentiram a mínima necessidade e, presume-se vontade, de enviar uma mensagem ao país de atenção e de recusa de cumplicidade em relação a estes comportamentos mais que lamentáveis.
Passado um ano da última marcha e do último arraial a única nota positiva vai para uma melhor organização do próprio movimento "glbt" que parece ter percebido a necessidade de deixar de habitar só as franjas do sistema político-partidário nacional e de fomentar momentos de reflexão sistemáticos e científicos, envolvendo o meio académico local, sobre temas em relação aos quais quer avançar.
De Bag

2 Milhões e Quinhentos Mil Euros

Passou despercebida, há umas semanas, a notícia de que a presente equipa da autarquia lisboeta se prepara para arrumar numa qualquer gaveta municipal os estudos do arquitecto Gehry para o Parque Mayer. Estudos esses que custaram aos lisboetas a módica quantia de 2 Milhões e meio de Euros. Claro está que diferentes edis têm direito a diferentes perspectivas e políticas para os "seus" territórios. Claro está que, especialmente quando aquilo que está a ser preparado é negativo, ou faraónico, esse poder de revisão é, ainda mais, crucial.

No entanto, Carmona era da equipa de Santana. Foi com ele eleito para, entre outras coisas, "resolver" o Parque Mayer. Nunca dele se ouviu qualquer voz critica em relação à possível contratação do arquitecto Norte Americano, nem quanto à tentativa de ressuscitar algo que estava, muito bem, morto (teatro de revista), nem, muito menos, em relação à volumetria gigantesca do que para ali se preparava. Agora diz-nos a CML que a obrigação de preservar o Capitólio os desobriga do projecto Gehry. Muito embora nos digam que vão pedir ao arquitecto uma reformulação do seu projecto. Está-se mesmo a ver o que esse senhor vai polidamente responder.

E eu pergunto, quem se responsabiliza pelos 2 Milhões e Meio de Euros?

Entretanto Santana Lopes, para não perder o seu lugar no Parlamento, acaba de anunciar o seu regresso...

De Bag

quarta-feira, junho 21, 2006

Encontrei


e são de Alcobaça!!!

Para lá




Da apresentação da excelente próxima temporada de òpera no São Carlos podem-se retirar duas conclusões, a primeira, relativa à pessoa do seu director, é que quem corre por gosto não se cansa e, a segunda, relativa à temporada em si, é que na próxima temporada tudo indica não vai haver um elo mais fraco, todas as obras apresentadas parecem de qualidade e, ao contrário do que muitos vaticinaram, a apresentação da tetralogia de Wagner não teve o efeito de secar, qual um eucalipto, tudo à volta.

De Bag

terça-feira, junho 20, 2006

Mas os tempos são outros

O João comentou aqui o meu humilde post sobre a Linha da Beleza. Acho que não compreendeu o seu sentido e acho que grande parte do seu encantamento com a obra de Waugh tem a ver com o seu encantamento pela época a que Evelynn Waugh se dedicou. Claro que o Oxford onde Nick e Toby se conhecem não tem nada a ver com o Oxford de Evelynn. Mas os tempos são outros, a sexualidade outra e, já agora, a religão também é outra.

Claro que o percebo. A Inglaterra do princípio do século XX, ainda Eduardiana, tinha outro encanto, especialmente no seio das suas classes privilegiadas, que são praticamente as únicas a ser sempre retratadas nos livros, no teatro e no cinema. E é tão mais fácil estabelecer empatias assim...

De Bag

segunda-feira, junho 19, 2006


A

A não perder mais esta adaptação da BBC sobre a vida de Beau Bremmel, talvez a primeira fashion victim da idade moderna.

De Bag

E porque não um boicote à Opel?

Só quando as pessoas perrceberem o poder que têm enquanto consumidoras é que será possível responder às prepotências cometidas por algumas empresas em Portugal. Eu, por exemplo, que já nunca compraria um Renault, pelo que sucedeu há uns anos em Setúbal, agora também já nunca comprarei um Opel, por causa deste clima de chantagem que se vive em relação à permanência, ou não de uma fábrica na Azambuja.

É certo que há áreas em que é, ainda, difícil fazer estas opções, nomeadamente nas telecomunicações, cabo e serviços básicos. Mas em quase todas as outras já se pode e deve exigir mais.

De Bag

Igual a zero

Até agora a única coisa verdadeiramente inovadora da presidência de Cavaco é o nome com que baptizou as presidências abertas, passaram a ser conhecidas como Roteiros, mas matêm o seu carácter absolutamente inútil, pelo menos desde a presidência de Sampaio.

Ora, o problema é que Cavaco nos tinha prometido falta de resignação e consequência. A falta de resignação essa já a atirou para nós, afinal o seu último discurso faz depender a regeneração do pais de um esforço colectivo do país e nõ do seu providencialismo. A consequência creio bem que seguirá, muito em breve, o mesmo caminho. Alguém se lembra do roteiro para a inclusão? Que medidas concretas foram tomadas? Que propostas foram feitas? Que alterações às politicas do Governo, nesta área, foram desenhadas? Receio que a respostas a estas perguntas seja sempre igual a zero.

Quando, pois, é que o descrédito dos políticos e orgãos de soberania "apanhará" Cavaco e a sua presidência? Qual o contributo dos media para que isso ainda não tenha acontecido?

De Bag

domingo, junho 18, 2006

The Line was Beautiful




Creio que vou desafinar no coro de criticas que se levantou a propósito da adaptação a Televisão da obra de Hollinghurst “Line of Beauty”. É que a achei tão boa como outra adaptação Britânica: “Reviver o Passado em Brideshead”. Talvez tenha sido, em parte, porque muitos de nós, crescidos e “acordados” nos anos 80 tenhamos sido tão parecidos com o “herói” Nick Guest. Ou, então, talvez seja porque os anos 80, cruamente “apanhados” nesta mini série, ainda estejam frescos na minha e noutras memórias como a década de todas as ilusões (e não, naquele tempo, todas as decepções) em que estávamos convencidos que: “The only way is up! Baby!”


De Bag

sábado, junho 17, 2006

A Ministra da Educação é fixe

Sei que estou a vulgarizar um slogan que me é caro, mas pode ser uma forma de dizer que estou ao lado da Ministra da Educação, que tem o país contra ela, injustamente, quanto a mim. Os pais, educadores, que nunca o foram, podem não o ser com a nova lei, os professores que não sabem do seu mister, não é por força da lei que o serão, mas as escolas que se cuidem, nesta matéria. Olho vivo para os professores de aviário. Basta de não cuidar da educação. Basta de dizer que tudo é mau sem vontade mudar e sem espírito de sacrificio. A Ministra apenas tem de explicar melhor a sua politica. Devia te-lo feito antes de a divulgar. Dizer que devolvvia à sociedade civil, a quota parte que lhe cabe, na educação, em democracia. Mas só o fez depois da comunicação social ter na mão o projecto de lei. Mal feito, senhores Ministros. O momento, é anterior. Olhem para o que se está a passar com a nova lei do arrendamento urbano. Houve discussão pública suficiente. Ela, a Nova Lei do Arrendamento Urbano, está para chegar e será a grande revolução neste tipo de arrendamento, e, concomeitantemente, nas cidades. Agora a Ministra da Educação tem razão, os pais têm de ter uma palavra sobre o que se passa com os seus filhos na escola. Se o não quiserem fazer, não se queixem, muito embora custe muito ao país a iletracia congénita e social. Dá trabalho mudar, mas é imperativo! A escola, por si só, não produz génios. É o seio familiar, mesmo que indeferenciado, que sabe resolver as questões familiares e escolares. Bem-vindo o acórdão sobre o homicidio da pequena Vanessa. Tudo isto diferente, mas, tudo isto, interligado. Saibamos crescer, devagar, mas consistentemente, na nossa sociedade. Chega de menorização. Dos professores, dos pais, e do país. Atenção e amor à juventude é tudo o que é preciso para se poder mudar a mentalidade do nosso pais. E, por favor, não me falem dos louros do Mundial.... Quem está na luta, leva e dá...está nos livros. Regozigemos-nos, com parcimómia, muito embora pareça ser politivcamente correcto gostar de futebol.... malgré moi... Viva a Educação dos nossos filhos, dos nossos netos e dos fihos dos nossos amigos. Até lá.
Dade

quinta-feira, junho 15, 2006

Mais outra compra (esta viagem tem de acabar)


Talvez este excerto este discurso de Kinnock proferido na véspera da eleição de Tatcher possa se aplicável em relação à eleição entre nós de outra pessoa:

If Mrs. Thatcher wins on Thursday,
I warn you not to be ordinary,
Iwarn you not to be young,
I warn you not to fall ill,
and I warn you nottogrow old.

De Bag

Aqui há Pacto

Ou este jogo de Cavaco de apoiar Ministros ainda lhe vai trazer dissabores, ou aqui há pacto.

E, já agora, quem é que o PR sugere que passe a desempenhar o papel de árbitro? Uma vez que ele se põe, pelo menos até agora, ao lado do governo. Onde podem os professores, militares e outras corporações ir ventilar as suas insatisfações? Não será com certeza a um Presidente que lhes diz para deixarem o/a Ministro/a em causa trabalhar.

De Bag

quarta-feira, junho 14, 2006

Até eu sei...

e não aprecio especialmente a nossa bandeira (tendo já colaborado há vários anos no seu desvirtuamento colocando um preservativo no lugar do escudo), que tal vai contra a constituição deste país.
Mas a fúria publicitária assaltou empresas e bancos e agora uma pequena empresa do Porto viu as suas bandeiras apreendidas.
Aposto que esta empresa irá ter chatices, mas nada acontecerá ao banco espirito santo e ao expresso.
Estamos cá para ver!

Para lá

terça-feira, junho 13, 2006

The Global Fund to Fight AIDS, Tuberculosis and Malaria


estes ténis e vários outros objectos constituem os chamados produtos vermelhos que se destinam a obter fundos para lutar contra a SIDA, a tuberculose e a malária.
É possível comprar online.

Para lá

Em comunhão com o JG

Olhem só a expressão, em comunhão, isto cheira a Ratzinger, no minimo. Mas como fizeste os três anos na blogosfera e eu estava fora, deixo-te hoje aqui um abraço pela tua escrita inteligente e culta, mesmo que à custa, madraça, esta expressão é do Gandhi... digo eu, na minha ignorância, madraça/madraças, de explorares e citares os outros pensadores.... E vou citar-te algo que muitas vezes digo de mim para mim, citando outros: Que a vida não é vida quando a gente,/já não chora, não grita, mas consente/que a vida continue a ser assim! Era uma sábia esta senhora, e Faz-me Falta, onde é que eu já li alguma coisa parecida com isto? Um abraço,
Dade

Última descoberta: Ann Coulter, fascinante "for all the wrong reasons"

Na última edição do Observer, dei de caras com o artigo "Lethally Blond" sobre a "cara" do conservadorismo americano (uma destas senhoras para quem não se pode ser suficientemente alto, magro, ou loiro), muito ajudada claro está por uns media transformados em voyeurs de um espectáculo que todos condenam, mas nignuém pára. Estamos a falar aqui de conservadorismo à séria, o Bush não é mais que um moderado diplomata para esta senhora. E, no entanto, o que é assustador é que as posições da Senhora Coulter são muito mais comuns e generalizadas nos seus congéneres WASPs e não só do que seria desejável.

Vejam-se algumas das suas opiniões sobre temas diferentes:

On 9/11
'If Chicago had been hit, I assure you New Yorkers would not have cared. New Yorkers would have been like, "It's tough for them, now let's go back to our Calvin Klein fashion shows. "'

On Muslims
'The question is not, 'Are all Muslims terrorists?' The question is, 'Are all terrorists Muslims?' The answer is yes .'

On her Muslim ex-boyfriend
'The relationship was complicated by his interest in committing jihad. I took away his box cutters. '

To a Vietnam veteran
'People like you caused us to lose the war.'

On Princess Diana
'Her children knew she was sleeping with all these men. That just seems the definition of "not a good mother".'

On women
'America would be a much better country if women did not vote.'

On the French
'A bunch of faggots.'

On her critics
'The more vicious they are, the happier I am.'


De Bag



Livro "preso" durante o reinado de Krutchev, considerado pelo partido como impublicável por 200 anos é um "Guerra e Paz" moderno e talvez uma sugestão de leitura para muito boa tonta gente...

De Bag

segunda-feira, junho 12, 2006

não consigo compreender porque é que certa esquerda continua a ter tanta dificuldade em regozijar com a vitória portuguesa sobre angola, faz lembrar a satisfação que alguma esquerda manifestava com as vitórias do velhinho bloco de leste...

de bag

Quanto mais tempo por cá estou mais me convenço de que Portugal beneficiaria caso os pais utilizassem menos: "Olha que parece mal!"

De Bag

domingo, junho 11, 2006

Mais uma boa ideia da Penguin: Esta edição dos "Épicos"




Capas atraentes e traduções elegantes dos textos que fizeram a nossa civilização.

De Bag

Uma incursão futebolística

O Boss (do Renas e Veados) esqueceu-se de apontar uma das (des)vantagens da possibilidade de uma vitória da selecção angolana sobre a portuguesa em futebol hoje mais logo: o reforço, nesse caso também internacional, do regime Santos e a projecção até de uma imagem de sucesso do mesmo para o exterior. É por isso que nunca é bom que países em ditaduras ganhem. Aliás sobre este tema os campeonatos de futebol são mais "saudáveis" que as olimpíadas, onde quem tem mais medalhas, geralmente, tem mais dinheiro.

Alguém se recorda das histórias tenebrosas do filho de Saddam Hussein e da sua selecção de futebol dada a importância de uma vitória para servir como propaganda ao regime? Pelos vistos o Boss também não...

De Bag

gosto desta música

Para lá

sábado, junho 10, 2006

Ena, ena, voltou a LISBOA!!!!!!!!!!!!!!!


Para lá

quinta-feira, junho 08, 2006

Quem viu ontem a Quadratura do Circulo?

E viu e ouviu como aquelas três criaturas não conseguiram dizer nada, repito, nada, sobre a questão da lei da paridade. Pergunto, é assim que está a ser discutida a lei e o seu veto político no Parlamento. Professor Cavaco Silva viu ontem a quadratura do circulo? Ou os seus assessores? Maria de Belém, onde anda? Foi Ministra para Igualdade....... Peço-vos daqui deste blogue, se querem alterar a lei e introduzir uma contra-ordenação não se esqueçam de introduzir uma norma que imponha, para além da dita contra-ordenação, a obrigatoriedade de corrigir a quota, porque senão é isso que vai acontecer, paga-se e de consciência tranquila as coisas ficam como estavam. Mas para além da contra-ordenação, o que já é vexatório para o género subreresentado, cumulem com uma sanção no financiamento do partido, exactamente no montante, em percentagem, igual à diferença da quota para atingir os 33%. Fala-vos quem sabe do que fala e, como vêm, não sendo deputada, sabe como se legisla, ou melhor, sabe o que vai acontecer, pela ignorância profunda dos nossos deputados. O exemplo de ontem foi deprimente. O JPP, disse que era eticamente contra...... Eu também estou eticamente contra ele, e depois? Isto é sério? Vão à administração pública, que verdadeiramente é o governo do país, e o que é que se passa? Mulheres no nível de chefe de divisão e depois, homens, homens, a todos os níveis. E julgam que não as há, com enorme competência, capazes de mudar as coisas na administração e, concomitantemente, no governo do nosso país? Modernizemo-nos e não tenhamos medo das mulheres. Maria de Belém, hallo, onde anda? Professor Cavaco não votei em si, mas estou a ter de o aguentar, assim logo na sua estreia. Que lhe fique o sabor desta vitória de pirro até ao fim da vida. Até lá.

terça-feira, junho 06, 2006

Dissidências (II)

Dizer que o país não precisava de quotas, para garantir uma maior igualdade no acesso das mulheres à política, é a mesma coisa que dizer que a maioria dos artigos do Código Penal são espúrios...

De Bag

Dissidências

E que tal que todos aqueles que exigem que o Hamas reconheça o Estado de Israel, como condição para que possa ser considerado para parceiro negocial, exijam, também, que Israel e os seus principais partidos políticos reconheça o Estado da Palestina?

De Bag

domingo, junho 04, 2006

Vão ver o Modigliani, em filme, claro, até que a Conservadora do Museu de Arte Antiga mude de Museu e traga cá uma mostra do Modigliani


Em 2003, em Paris, fui ver uma retrospectiva do Modigliani. Fiquei fascinada. Ontem fui ver o filme biográfico do meu Modigliani. O romântico boémio, o infeliz, o criativo, a morte prematura, está lá tudo. Para quem inicia agora uma vida de criação artística, sugiro a leitura de um livro da Edições Gallimard, insuspeita, L'élite artiste, Excellence e singularité en regime démocratique, escrito po Nathalie Heinch, sociologa do CNRS, que nos dá referencias essenciais para a compreensão daquele romantismo trágico dos seculos XVII a XIX, principios do século XX, mas que hoje não fazem sentido, porque todos somos criadores, cada um à sua maneira, e mal de nós se fazemos aquele, o modo de vida para a criação. Mas são crenças enraizadas que precisam de ser, primeiro, compreendidas e situadas naquele tempo e circunstâncias e depois, sublimadas por outras formas de afirmação, mais, pessoalmente, generosas com a vida, porque o génio, esse, não passa por isso. No filme percebe-se isto na personalidade do Picasso ou na de Renoir. Até lá.
Dade

sábado, junho 03, 2006

O veto do Cavaco: - Ao que nós chegamos

Não me vou alongar nas razões políticas do veto, porque já as conhecemos. Vamos olhar esta questão pelo lado pragmático: Qual a diferença entre a lei determinar uma quota de género, que é feminina, como todos sabemos, e a lei determinar um preço, multa, a pagar para obter o mesmo resultado. Assim é melhor? Quem não observar a dita quota, paga multa, e, por vergonha, acrescerá o género, para atingir a quota em causa. E quando a vergonha morrer? Paga-se a multa e, de consciência traquila, o género em causa fica subrepresentado? É assim? A lei que acautele isto. Não estou tranquila por ter um preço. É que eu entendo que não tenho preço. Não hà multa que me compense do vexame do preço da multa. Mulheres do meu país, não se acomodem, ou voltamos ao paradigma da alforria, agora, no século XXI? Senhor Presidente, preferia a quota. É uma questão númerica, para se chegar a um resultado que, de outro modo, jamais se chegará, e o Senhor sabe disso. Mas os partidos pagarem multa porque existe um género subrepresentado? Coitado do partido do género sobrerepresentado. É- se não for pior-, má gestão financeira do partido. O Tribunal de Contas que esteja alerta, é uma questão a avaliar sob a perspectiva da responsabilidade financeira do partido prevaricador. Não há pachorra para isto. Quero lá saber que em determinados países se faça desta maneira. As duas são más, mas uma é significativamente pior que a outra. Multa! Senhores deputados, fico à espera para saber qual será o valor do género, feminino ou masculino, tanto faz. São razões de direitos humanos. Não existe preço. Arre! Multa! Entrei para a política na quota da multa...Giro!
Dade

decepcionante, frustrante, vergonhoso

depois de mais uma decipcionante declaração da assembleia geral das nações unidas sobre SIDA o relógio da infecção não pára...

UN Secretary General Kofi Annan has accused some countries of putting their "heads in the sand" in failing to spell out the truth about Aids.He told the BBC he was disappointed a declaration at a UN Aids conference did not specify homosexuals, prostitutes and drug addicts were at risk.



Para lá

António Vitorino, a sociedade civil e o voluntariado

Acho sempre imensa graça e não posso deixar de sorrir quando ouço os politicos em geral, e alguns em particular, a falar da ausência de participação dos portugueses nas associações e na fraca expressão do voluntariado.
Por mim, tenho feito o meu papel desde os 16 anos de idade.
Ao puxar pela cabeça, consigo lembrar-me de apenas dois políticos que fizeram algum volujntariado:
Jorge Sampaio, quando defendeu os presos políticos pro bono, antes do 25 de Abril e de Guterres, quando deu aulas de matemática num bairro degradado.
Quanto ao Sr. António Vitorino, gostava de saber que voluntariado é que ele já fez. Reconheço a minha ignorância nesta "matéria"
Para lá

sexta-feira, junho 02, 2006



O advento do DVD, especialmente destes novos DVDs que dão para gravar programas, trouxe-me liberdade para escolher o que quero ver e quando o quero ver. Posso mesmo estar a ver um programa que comprei em DVD e, ao mesmo tempo, estar a gravar um outro que não quero perder.

Esta semana a minha escolha de telenovela tem sido, pois, Dickensiana. Uma renovada Bleak House para alegria de todos os que como eu apreciam os romances do prolífico mestre novecentista inglês.

De Bag

quinta-feira, junho 01, 2006

Um Exemplo do País

Preferia nem ter tido conhecimento do facto de o "nosso" parlamento ter alterado o seu horário de trabalho para que o trabalho não coincidisse com um jogo de futebol da selecção. Preferia não ter tido sequer conhecimento que os senhores deputados preferiram adiar, ou protelar a discussão, apreciação e votação de coisas que serão sempre, nós supomos importantes para o país, ou não serviria para nada, nem a sua eleição, nem o orgão a que pertencem, por causa de um jogo de futebol.

Preferia que o parlamento do meu país fosse um exemplo para o país e não um exemplo do país.

De Bag


Ontem ao ver passar, em cortejo numa rua da capital, os elementos da GNR que iam partir daí a horas para Timor, pensei que até eu não me importava de ser Timorense.

De Bag

A assobiar para o lado

Definitivamente não percebi por que Pacheco Pereira precisa de, para comentar, hoje no Público, as declarações de Jack Welch (malogrado gestor americano) fazer uma panorâmica sobre o malogrado império colonial português. Não teria sido mais útil e, quiça por isso mais dificil, uma reflexão sobre as razões endógenas dos nossos insucessos que levaram a que esse senhor tenha proferido umas considerações sobre a nossa falta de vergonha em relação à nossa decadência e excesso de ilusões quanto ao nosso valor?

Não fará Pacheco Pereira parte do mesmo establishment co-responsável por esse estado das coisas?

E, como tal, não estará Pacheco Pereira mais interessado em explorar os fracassos de Timor, ou a potencial evolução de um Cabo Verde que não tivesse ganho a independência, em vez de fazer auto-crítica?

De Bag


referer referrer referers referrers http_referer Who links to me? More blogs about http://paraladebagdade.blogspot.com.
Visited Countries
My Visited Countries

Get your own Visited Countries Map from Travel Blog